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De acordo com Marcelo Sampaio, expectativa é fazer o leilão até o fim deste ano. Porto de Santos, no litoral de São Paulo, é o maior da América Latina. O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, afirmou nesta quinta-feira (30) que o governo deve enviar ao Tribunal de Contas da União (TCU), até o fim de julho, os estudos e a minuta de edital da privatização do Porto de Santos. O que será privatizado é a gestão do porto, hoje executada pela Santos Port Authority, antiga Companhia Docas de São Paulo (Codesp). Os terminais localizados no Porto de Santos, que é onde ocorre a movimentação de cargas, já são privados. Porto de Santos Helder Lima A expectativa do ministro é que o tribunal aprove a minuta entre 60 a 70 dias para que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) publique o edital e faça o leilão até o fim deste ano. O prazo é menor do que o usual, normalmente de 90 a 100 dias. "O Porto de Santos é realmente um grande ativo. Nós temos trabalhado para fazer [o leilão] até o final deste ano, em dezembro de 2022, essa é a nossa previsão de leilão", disse Sampaio, após balanço de ações do ministério durante a gestão do governo Bolsonaro. O ministro reconheceu que o prazo é apertado, mas acredita que o TCU vai apreciar o edital em 60 a 70 dias, porque já aprovou o edital do leilão dos portos do Espírito Santo, que servirão de modelo para Santos. O leilão da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) foi realizado em março, sendo a primeira desestatização portuária da história do Brasil. “Contamos com aprovação do TCU em 60 a 70 dias, isso permitiria fazer o leilão ainda neste ano, abrindo o edital agora no final do segundo semestre”, disse. O leilão do Porto de Santos é o mais aguardado pelo setor portuário. Trata-se do maior da América Latina. VÍDEOS: notícias de economia

No mês passado, as distribuidoras venderam 11,88 bilhões de litros de combustíveis, de acordo com dados da ANP. A venda de combustíveis no Brasil cresceu 6,1% em maio na comparação com igual mês do ano passado, com impulso da comercialização de diesel e gasolina, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) atualizados na quarta-feira (30). Bomba de combustível abastece carro em posto de São Paulo Marcelo Brandt/G1 As distribuidoras venderam 11,88 bilhões de litros de combustíveis em maio. O volume representa um avanço de 5,5% na comparação com abril. No acumulado do ano, o país registra um avanço de 3% na venda dos combustíveis, com 56,7 bilhões de litros. Preços dos combustíveis no Brasil: por que subiram e o que pode ser feito; veja perguntas e respostas Preços da gasolina e do diesel sobem na semana e batem recorde nos postos Mesmo com o aumento dos preços, o diesel registrou um aumento de 7,5% nas vendas das distribuidoras em relação a abril e de 6,2% frente a maio do ano passado, para 5,3 bilhões de litros. Entenda a política de preços da Petrobras De janeiro a maio, o aumento das vendas do diesel na comparação com o mesmo período de 2021 foi de 2,9%, bem menor que o da gasolina, que avançou 13,4%. As vendas de gasolina cresceram 5,2% na comparação com abril e 10,9% na comparação com maio de 2021, para 3,4 bilhões de litros. A comercialização de etanol hidratado, por sua vez, manteve-se na contramão dos derivados de petróleo, recuando 6,9% em maio na comparação com abril e 12,7% em relação a maio do ano passado. No ano, o volume do biocombustível vendido pelas distribuidoras apresenta uma queda de 19,1%, com consumidores optando pela gasolina.
Leilão de 15 aeroportos está marcado para o dia 18 de agosto, e governo tenta conseguir para o segundo semestre a chamada 'relicitação' de São Gonçalo do Amarante (RN). O secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, informou nesta quinta-feira (30) que, com a meta de leiloar ainda neste ano os aeroportos de Congonhas (SP) e São Gonçalo do Amarante (RN), o governo prevê chegar a 50 concessões no período de quatro anos.
Glanzmann apresentou as projeções ao fazer um balanço das ações do Ministério da Infraestrutura.
Ao todo, entre 2019 e 2021, foram concedidos à iniciativa privada 34 aeroportos, incluindo os de Recife (PE), Vitória (ES), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Goiânia (GO).
Está marcado para 18 de agosto o leilão de mais 15 aeroportos, incluindo o de Congonhas (SP), o segundo mais movimentado do país, pelo qual passam cerca de 22,7 milhões de passageiros por ano.
O leilão já foi autorizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e, em seguida, o edital foi publicado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) — veja detalhes no vídeo mais abaixo.
O governo espera, ainda, fazer no segundo semestre deste ano a chamada "relicitação" do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN). A Anac aguarda o aval do TCU para publicação do edital e agendamento do leilão.
TCU autoriza concessão do Aeroporto de Congonhas e de outros 14 terminais
Aeroportos do RJ
Ficou para 2023 a previsão de leilão do aeroporto de Santos Dumont e de "relicitação" do Galeão, ambos na cidade do Rio de Janeiro.
Inicialmente, a licitação do Santos Dumont seria feita junto com a de Congonhas, mas o governo do Rio de Janeiro resistiu à ideia, o que mudou o cronograma do governo federal.
Investimentos no setor
Segundo Glanzmann, R$ 18 bilhões em investimentos privados serão contratados até o fim do ano com a concessão desses 50 aeroportos, no total.
O valor será aplicado ao longo do tempo de concessão dos contratos em melhorias nos terminais.

Programa foi criado durante a pandemia e disponibiliza empréstimos a empresas. Para obter o crédito, empresas devem compartilhar seus dados de faturamento com o banco. Geraldo Bubniak/AEN A partir desta quinta-feira (30), micro e pequenas empresas já podem obter a linha de crédito do Pronampe, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Empréstimo pode ajudar pequenos empresários, mas precisa ser bem planejado; veja dicas O programa, criado em maio de 2020 para ajudar empresários durante a pandemia, se tornou permanente em junho de 2021. Agora, ele foi adaptado e, entre as principais mudanças, incluiu Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas de médio porte. No final de maio, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, um projeto de lei para alterar algumas regras do programa. (Veja abaixo quais foram as principais mudanças) Como pedir o empréstimo O compartilhamento é feito de forma digital, acessando o portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, e clicando em “Autorizar o compartilhamento de dados”. Para obter o empréstimo, os empresários precisam compartilhar com a instituição financeira de sua preferência os dados de faturamento de suas empresas. Assim que realizado o compartilhamento das informações, o empresário estará apto a negociar o empréstimo junto ao banco. Se no momento do compartilhamento de dados, o banco não estiver listado na relação de possíveis destinatários, o empresário deve entrar em contato com a agência bancária e verificar a previsão de adesão ao sistema. A portaria RFB nº 191, publicada nesta quinta-feira (30), estabelece as regras sobre os dados que serão compartilhados. Entenda como o programa funciona: O que é o Pronampe? O Pronampe é um programa que disponibiliza empréstimos para pequenas empresas com juros mais baixos e prazo maior para começar a pagar. Ele foi criado para ajudar empresários a enfrentar a crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus. Governo Federal aumenta o limite para empresas contratarem empréstimos do Pronampe Quais as mudanças com as novas regras? Agora, MEIs podem participar do programa e ter acesso a esse crédito. Antes, esse grupo de empresários não era contemplado; Empresas com receita bruta anual de até R$ 300 milhões também passam a poder participar do Pronampe. Anteriormente, apenas empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões poderiam aderir às linhas de financiamento; O projeto prevê a concessão de crédito garantida pelo FGO até o fim de 2024, a lei atual só previa até o fim de 2021; Empresas contempladas com empréstimos do programa podem demitir funcionários, o que não era permitido pelas regas anteriores; Os agentes financeiros do Pronampe não têm mais a exigência de apresentar certidões de regularidade fiscal, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e outras que poderiam restringir o acesso ao Programa Emergencial de Acesso a Crédito na Modalidade de Garantia (Peac-FGI) e ao Programa de Estímulo ao Crédito (PEC). Quem pode ter acesso ao empréstimo? Microempreendedores Individuais (MEIs); Microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano; Pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões; Empresas de médio porte com faturamento até R$ 300 milhões. Quanto já foi disponibilizado pelo programa? Em 2020, o programa concedeu mais de R$ 37,5 bilhões em empréstimos para cerca de 517 mil empreendedores. Em 2021, o montante chegou a R$ 24,9 bilhões para quase 334 mil empresas. Agora, o governo estima que R$ 50 bilhões possam ser emprestados para os pequenos negócios até 2024. Quais são as regras? A empresa pode pegar empréstimos de até 30% da receita bruta anual registrada em 2019; Para novos negócios, com menos de um ano de funcionamento, o limite do financiamento é de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal; Cada empréstimo tem a garantia, pela União, de até 85% dos recursos. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central podem operar a linha de crédito; A empresa que optar pelo financiamento precisa manter o número de empregados por até 60 dias após a tomada do crédito. Como é feito o pagamento? O valor poderá ser dividido em até 48 parcelas. A taxa de juros anual máxima será igual à taxa Selic (atualmente em 12,75% ao ano), acrescida de 6%. Em 2020, esse acréscimo era de até 1,25%. O prazo para começar a pagar o empréstimo aumentou para 11 meses. Nas rodadas de 2020, o programa tinha prazo de carência de oito meses. Para que tipo de operação o crédito pode ser usado? O dinheiro pode ser usado para investimentos, como adquirir equipamentos ou realizar reformas, e para despesas operacionais, como salário dos funcionários, pagamento de contas e compra de mercadorias. É proibido o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio. Quais as vantagens do Pronampe? O programa é uma oportunidade de oferecer crédito para pequenos empreendedores que não tenham histórico ou nenhuma garantia a oferecer para o banco, na medida em que ele avaliza o pequeno negócio, de acordo com Carlos Melles, presidente do Sebrae. "O Pronampe tem esse poder de garantir o acesso através da garantia do aval. É importante que o empreendedor procure um banco de relacionamento que tenha convênio com o programa e a boa notícia é que muitas instituições financeiras estão credenciadas para isso", afirmou o presidente do Sebrae.

São oferecidos 13 lotes para a construção e a manutenção de 5.425 quilômetros de linhas. Expectativa é de R$ 15,3 bilhões em investimentos contratados. Aneel realiza leilão de transmissão de energia na sede da B3 Reprodução A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza nesta quinta-feira (30) leilão de transmissão de energia com expectativa de R$ 15,3 bilhões em investimentos. O leilão acontece na sede da B3, em São Paulo. Até o momento, 7 dos 13 lotes do leilão já foram arrematados. Destinados ao escoamento da energia gerada por fontes renováveis, somente os empreendimentos dos lotes 1,2 e 3 possuem expectativa de investimento de R$ 12,27 bilhões. O lote 1 teve como vencedor o Consórcio Verde, que fez uma proposta de receita 47,34% menor que o valor de referência estabelecido pelo edital, após lances a viva-voz com a CTEEP. O lote 2 foi vencido pela Neoenergia e o lote 3, pela CTEEP. (Veja mais abaixo detalhes do que já foi arrematado) Estão sendo licitados 13 lotes para a construção e a manutenção de 5.425 quilômetros de linhas de transmissão e de 6.180 mega-volt-ampéres (MVA) em capacidade de transformação de subestações. Serão erguidas linhas de transmissão nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. As empresas vencedoras do leilão terão de concluir as obras entre 42 a 60 meses, contados da assinatura dos contratos. Já o prazo de concessão das linhas será de 30 anos. Pelas regras, vencerá cada lote a empresa que oferecer a menor proposta de Receita Anual Permitida de referência (RAP máxima) a ser paga pelo empreendimento. Ou seja, com o maior deságio em relação ao valor de referência. No período da tarde, a partir das 13h, serão leiloados os lotes 4, 5, 6, 7, 8, 12 e 13. Veja o que já foi arrematado Lote 1 (13 instalações nos estados de Minas Gerais e São Paulo) Vencedor: Consórcio Verde Valor de RAP: R$ 283.300.000,00 Deságio: -47,34% abaixo do valor de referência Investimento estimado: R$ 3,68 bilhões. Concorrentes: 8 Lote 2 (6 instalações nos estados de Minas Gerais e São Paulo) Vencedor: Neoenergia Valor de RAP: R$ 360.000.000,00 Deságio: -50,33% abaixo do valor de referência Investimento estimado: R$ 4,94 bilhões Concorrentes: 6 Lote 3 (9 instalações nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo) Vencedor: CTEEP Valor de RAP: R$ 285.736.000,00 Deságio: -46,75% abaixo do valor de referência Investimento estimado: R$ 3,65 bilhões. Concorrentes: 8 Lote 4 (1 instalação no estado do Amapá) Vencedor: Zopone Engenharia e Comércio Valor de RAP: 38.893.000,00 Deságio: -5% abaixo do valor de referência Concorrentes: 2 Lote 9 (5 instalações nos estados de Mato Grosso e Pará) Vencedor: Sterlite Brazil Participações Valor de RAP: R$ 87.600.000,00 Deságio: -32,96% abaixo do valor de referência Concorrentes: 7 Lote 10 (2 instalações no estado de Santa Catarina) Vencedor: Taesa Valor de RAP: R$ 18.787.000,00 Deságio: -47,96% Concorrentes: 5 Lote 11 (4 instalações no estado de Mato Grosso do Sul) Vencedor: Neoenergia Valor de RAP: R$ 38.200.000,00 Deságio: -45,74% Concorrentes: 7 Inflação desacelera para 0,47% em maio, com queda do custo da energia elétrica
Na quarta-feira, o principal índice da bolsa caiu 0,96%, a 99.622 pontos. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta quinta-feira (30), contaminada pelo mau humor dos mercados no exterior, em meio aos temores de recessão global, e com os agentes financeiros monitorando o andamento da PEC dos Combustíveis em Brasília.
Às 14h13, o Ibovespa caía 0,70%, a 98.926 pontos. Veja mais cotações.
No dia anterior, o indicador fechou em queda de 0,96%, a 99.622 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular queda de 10,53% no mês e de 4,96% no ano.
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No Brasil, o foco continuava sobre a tramitação da PEC dos Combustíveis no Congresso, que recentemente reacendeu temores fiscais por aumentar os gastos públicos às vésperas das eleições.
O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator da proposta, anunciou nesta quarta-feira (29) ter abandonado o texto original e informou que recorrerá a outro projeto para propor um pacote social com medidas estimadas em R$ 38,7 bilhões.
O texto da PEC dos Combustíveis previa compensação a estados que desonerassem os combustíveis. A nova proposta de Bezerra prevê ampliar o Auxílio Brasil e conceder um "voucher" a caminhoneiros.
Além disso, o Banco Central admitiu que a meta de inflação será descumprida pelo segundo ano seguido em 2022. De acordo com a instituição, a probabilidade de a inflação superar o teto da meta neste ano passou de 88%, em março, para 100% em junho.
Em 2022, a meta central de inflação é de 3,50% e seria oficialmente cumprida se o índice oscilasse entre 2% e 5%. Para 2023, o Banco Central estimou que a probabilidade de superar o teto do sistema de metas avançou de 12% para 29%.
Ainda nos indicadores econômicos, uma boa notícia: a taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio. A falta de trabalho ainda atinge 10,6 milhões de brasileiros.
No mercado interno, destaque para s empresa de diagnósticos médicos Fleury, que acertou a aquisição do rival Hermes Pardini, no mais novo passo da consolidação vista no setor de saúde brasileiro.
O acionistas do Pardini receberão cerca de 1,21 ação ordinária do Fleury mais aproximadamente 2,15 reais para cada ação ordinária que detinham da companhia. As companhias esperam que a transação traga aumento de competitividade no setor de saúde e medicina diagnóstica "com complementaridade geográfica e presença nacional (...) e reforço do crescimento orgânico e inorgânico".
No exterior, o foco permanece nos temores de uma recessão global, com os investidores em busca de pistas sobre a trajetória da política monetária nos EUA após várias autoridades do Federal Reserve (Fed) defenderem aumentos mais rápidos dos juros para reduzir a inflação elevada.
Porém, dados divulgados nesta quinta mostram que os gastos dos consumidores dos Estados Unidos aumentaram menos do que o esperado em maio em meio à escassez de veículos motorizados, enquanto preços mais altos forçaram cortes nas compras de outros bens, outro sinal de que a recuperação do crescimento econômico no início do segundo trimestre está perdendo força.
Já a inflação manteve tendência ascendente em maio, com o índice PCE subindo 0,6% no mês passado e 6,3% nos 12 meses até maio.
O consumo mais lento provavelmente será bem recebido pelo Fed, que está procurando domar a inflação através de um aperto agressivo da política monetária. O banco central dos EUA este mês aumentou sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual, maior alta desde 1994.
O novo comando da Caixa Econômica Federal irá anunciar a criação de um canal de denúncias para receber relatos de assédio sexual e moral dentro do banco, na esteira dos casos que levaram à saída do ex-presidente Pedro Guimarães.
O ex-presidente pediu demissão na quarta-feira (29), depois de funcionárias da Caixa o denunciarem por assédio sexual, o que é investigado pelo Ministério Público Federal.
Presidente da Caixa pede demissão após escândalo de assédio
O anúncio de um canal sigiloso para que funcionários denunciem casos de assédio, tanto sexual quanto moral, está nos planos da escolhida para presidir o banco, a administradora Daniella Marques.
Ela tem trânsito no Palácio do Planalto e era braço direito do ministro Paulo Guedes no Ministério da Economia.
Na Secretaria de Produtividade e Competitividade, que tocava há alguns meses, Daniella havia criado um programa para inclusão de mulheres na gestão pública.
Além de um canal em que os funcionários possam relatar situações que viveram, a nova gestão do banco deve promover uma troca ampla em postos de comando da instituição.
Relatos ouvidos pelo blog dão conta de que Guimarães trocou pelo menos 300 pessoas dentro da instituição, inclusive constrangendo membros de conselhos do banco a deixarem seus cargos.
Apesar da gravidade dos fatos relatados por mulheres que sofreram assédio, o presidente da República não demitiu Guimarães, que renunciou com uma carta em que nega as acusações e chega a falar em ser um instrumento para ataques políticos e eleitorais ao governo.
VÍDEOS: notícias de política

Marca Hermes Pardini será mantida por pelo menos 10 anos, com possibilidade de expansão a novas unidades; transação está sujeita à obtenção de aprovações regulatórias. Amostras serão analisadas pela equipe técnica do laboratório Fleury. Divulgação/ Fleury A empresa de diagnósticos médicos Fleury acertou a aquisição do rival Hermes Pardini, disseram as empresas nesta quinta-feira (30), no mais novo passo da consolidação vista no setor de saúde brasileiro. De acordo com os termos da operação, o acionista do Pardini receberá por cada ação ordinária que detém da companhia cerca de 1,21 ação ordinária do Fleury mais aproximadamente R$ 2,15. Por volta de 11h30, as ações do Fleury disparavam 13,89%, sendo a maior alta do Ibovespa, que cedia 1,68% com cenário externo negativo. Os papéis de Hermes Pardini, que não compõem o principal índice da bolsa brasileira, saltavam 20%. O negócio é positivo, na visão do analista do Credit Suisse Mauricio Cepeda, citando potenciais sinergias. Ele calcula prêmio de cerca de 14% no acordo, com a parcela em dinheiro a ser desembolsada pelo Fleury somando 273 milhões de reais. As companhias esperam que a transação traga aumento de competitividade no setor de saúde e medicina diagnóstica "com complementaridade geográfica e presença nacional...e reforço do crescimento orgânico e inorgânico". O Pardini tem operações consolidadas em praças como Minas Gerais, estado de sua sede, Goiás e Pará, locais onde o Fleury não está ou possui estruturas menores. A marca Hermes Pardini será mantida por pelo menos 10 anos, com possibilidade de expansão a novas unidades, segundo o comunicado. A estimativa das partes é que o negócio gere um incremento de Ebitda anual da companhia combinada entre R$ 160 milhões e R$ 190 milhões. O Fleury disse ainda que até a consumação da operação poderá realizar um aumento de capital de até 70,6 milhões de ações, via subscrição privada ou oferta pública, "para manutenção da sua estratégia de crescimento". A transação está sujeita à obtenção de aprovações, incluindo dos acionistas de ambas as empresas e do órgão antitruste Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Caso os acionistas de alguma das companhias não aprovem o negócio, atendidas determinadas condições previstas nos documentos assinados, haverá o pagamento de multa de R$ 250 milhões pela empresa em questão.

Na quarta-feira, a moeda norte-americana recuou 1,38%, a R$ 5,1922. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar opera em alta nesta quinta-feira (30), em meio a temores globais de recessão e incertezas fiscais domésticas. Esta sessão deve apresentar volatilidade devido à formação da Ptax de fim de mês e trimestre, alertam especialistas. A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central que serve como referência para algumas operações financeiras. Às 14h12, a moeda norte-americana subia 0,13%, vendida a R$ 5,1990. Veja mais cotações. Na máxima, chegou a ser cotada a R$ 5,2705. No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 1,38%, vendida a R$ 5,1922. Com o resultado desta quarta, passou a acumular alta de 9,27% no mês. No ano, ainda tem desvalorização de 6,86% frente ao real. LEIA TAMBÉM: Comercial x turismo: qual a diferença e por que o turismo é mais caro? O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real? Qual o melhor momento para comprar? Dinheiro ou cartão? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? o Entenda o que faz o dólar subir ou descer O que está mexendo com os mercados? Na cena local, o foco dos investidores continua na tramitação da PEC dos Combustíveis no Congresso, que recentemente reacendeu temores fiscais por aumentar os gastos públicos às vésperas das eleições. O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator da proposta, anunciou na quarta-feira (29) ter abandonado o texto original e informou que recorrerá a outro projeto para propor um pacote social com medidas estimadas em R$ 38,7 bilhões. O texto da PEC dos Combustíveis previa compensação a estados que desonerassem os combustíveis. A nova proposta de Bezerra prevê ampliar o Auxílio Brasil e conceder um "voucher" a caminhoneiros. 'Se furar teto de gastos, mercado vai pedir mais taxas de juros', diz economista sobre PEC O Banco Central admitiu que a meta de inflação será descumprida pelo segundo ano seguido em 2022. De acordo com a instituição, a probabilidade de a inflação superar o teto da meta neste ano passou de 88%, em março, para 100% em junho. Para 2023, o Banco Central estimou que a probabilidade de superar o teto do sistema de metas avançou de 12% para 29%. Em 2022, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar entre 2% e 5%. A taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio, com a falta de trabalho atinge 10,6 milhões de brasileiros. No exterior, o foco permanece nos temores de uma recessão global, com os investidores em busca de pistas sobre a trajetória da política monetária nos EUA após várias autoridades do Federal Reserve (Fed) defenderem aumentos mais rápidos dos juros para reduzir a inflação elevada. Porém, dados divulgados nesta quinta mostram que os gastos dos consumidores dos Estados Unidos aumentaram menos do que o esperado em maio em meio à escassez de veículos motorizados, enquanto preços mais altos forçaram cortes nas compras de outros bens, outro sinal de que a recuperação do crescimento econômico no início do segundo trimestre está perdendo força. Já a inflação manteve tendência ascendente em maio, com o índice PCE subindo 0,6% no mês passado e 6,3% nos 12 meses até maio. O consumo mais lento provavelmente será bem recebido pelo Fed, que está procurando domar a inflação através de um aperto agressivo da política monetária. O banco central dos EUA este mês aumentou sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual, maior alta desde 1994.

Trata-se da menor taxa registrada no país desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016. Para trimestres encerrados em maio, é a mais baixa desde 2015, quando foi de 8,3%. Rendimento médio, porém, cai 7,2% no comparativo com 1 ano atrás. Fila em busca de emprego no Rio. Mauro Pimentel A taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio, mas a falta de trabalho ainda atinge 10,6 milhões de brasileiros, segundo divulgou nesta quinta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a primeira vez em mais de 6 anos que o desemprego deixa de rodar na casa dos 2 dígitos. Trata-se da menor taxa registrada no país desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016, quando ficou em 9,6%. Para trimestres encerrados em maio, é a menor desde 2015, quando foi de 8,3%. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O número de desempregados diminuiu 11,5% (menos 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 30,2% (menos 4,6 milhões de pessoas desocupadas) na comparação anual. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em abril, a taxa de desemprego estava em 10,5%, atingindo 11,3 milhões de pessoas. Na mínima da série histórica, registrada em 2014, chegou a 6,5%. LEIA TAMBÉM LEVANTAMENTO: Total de pedidos de demissão bate recorde no Brasil em 12 meses ENTENDA: Por que o preço do leite disparou e chegou a R$ 10 O resultado veio melhor que o esperado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 10,2% no período. Leia também: País bate recorde de pedidos de demissão em 12 meses, mostra levantamento Brasil criou 277 mil empregos formais em maio, diz governo; saldo do ano registra queda Renda em queda e vida no aperto: os 'corres' dos brasileiros que não ganham nem 1 salário mínimo Número de ocupados recorde O número de pessoas ocupadas atingiu 97,5 milhões, o maior da série histórica, iniciada em 2012, e mostrou alta de 2,4% na comparação com o trimestre anterior e de 10,6% na comparação anual. "Isso equivale a um aumento de 2,3 milhão de pessoas no trimestre e de 9,4 milhões de ocupados no ano", destacou o IBGE. “Trata-se de um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020, com gradativa recuperação ao longo de 2021. No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades econômicas ”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE. Entre os setores, o destaque na criação de vagas foi o grupo Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (mais 466 mil pessoas ocupadas no trimestre), impulsionado pelo crescimento do segmento de educação. “Com a melhoria no quadro da pandemia, ou seja, com o avanço da vacinação e o relaxamento das medidas de distanciamento social, os serviços mais presenciais, que tinham sido bastante afetados, começam a ter um processo de recuperação mais vigoroso, principalmente os outros serviços, alojamento e alimentação, serviços domésticos, transporte e alojamento. Rendimento médio ainda é 7,2% menor que o de 1 ano atrás Já o rendimento médio real do trabalhador foi de R$ 2.613, apresentando estabilidade estatística frente ao trimestre anterior (R$ 2.596), mas ainda é 7,2% menor do que o registrado no mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.817). “Essa queda do rendimento no anual é puxada, inclusive, por segmentos da ocupação formais, como o setor público e o empregador. Até mesmo dentre os trabalhadores formalizados há um processo de retração”, observa a porta-voz do IBGE. Segundo a pesquisadora, isso pode ser efeito da própria inflação, mas também da estrutura de rendimento atual dos trabalhadores, com um peso maior de trabalhadores com rendimentos menores. A massa de rendimento real habitual (R$ 249,8 bilhões) cresceu 3,2% frente ao trimestre anterior e avançou 3% na comparação anual, mas segue distante do pico pré-pandemia, quando somou R$ 262,6 bilhões. Outros destaques a população desalentada, que desistiu de procurar trabalho, somou 4,3 milhões, com queda de 8% em relação ao trimestre anterior (menos 377 mil pessoas) e 22,6% (menos 1,3 milhão de pessoas) na comparação anual a taxa de informalidade ficou em 40,1% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais), contra 40,2% no trimestre anterior e 39,5% no mesmo trimestre de 2021 população subutilizada foi estimada em 25,4 milhões, queda de 6,8% (menos 1,8 milhões) frente ao trimestre anterior; taxa composta de subutilização ficou em 21,8% número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas se manteve em 6,6 milhões de pessoas Perspectivas A perspectiva de baixo crescimento da economia brasileira em um cenário de inflação nas alturas e juros ainda em trajetória de alta limitam o ritmo de melhora mercado de trabalho. O Banco Central admitiu oficialmente nesta quinta-feira que a meta de inflação será descumprida pelo segundo ano seguido em 2022. O BC estimou em relatório um IPCA de 8,8% para 2022, de 4% para 2023 e de 2,7% para 2024. Para tentar cumprir a meta do próximo ano, o BC elevou neste mês a taxa básica de juros para 13,25% ao ano, o maior patamar desde 2016. A instituição também indicou que a Selic ficará alta por um período maior de tempo. Risco-país cresce mais no Brasil do que em outros países da América Latina Entenda o peso da inflação, desemprego e salário estagnado em ano de reeleição

Medida prevê lançamento de "voucher" no valor de R$ 1.000 para caminhoneiros e eleva valores do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 e do auxílio para o gás de R$ 60 para R$ 120 no bimestre. Auxílio para o gás é elevado de R$ 60 para R$ 120 no bimestre de acordo com PEC que amplia benefícios sociais Getty Images via BBC A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria e amplia benefícios sociais em ano eleitoral foi remarcada para as 16h desta quinta-feira (30/06) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, após colegas de Casa pedirem mais tempo para análise. A base governista tentou a aprovação do texto na noite de quarta. Apelidada nos bastidores do Congresso de "PEC kamikaze", pelo impacto de R$ 38,75 bilhões além do teto de gastos do governo, a medida prevê o lançamento de um "voucher" no valor de R$ 1.000 para caminhoneiros e eleva os valores do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 e do auxílio para o gás de R$ 60 para R$ 120 no bimestre. Pacheco adia votação de PEC que amplia Auxílio Brasil, vale-gás e cria benefício para caminhoneiros PEC que prevê estado de emergência e pacote de R$ 38,7 bi para programas sociais Há também uma compensação pelo transporte gratuito de idosos, com custo estimado de R$ 2,5 bilhões, e repasses para desoneração do etanol com valor total de R$ 3,8 bilhões. A legislação eleitoral proíbe a criação de benefícios em ano de eleição, com exceção de casos de calamidade pública e estado de emergência. O texto da PEC, que está sendo analisado a três meses das eleições presidenciais, institui um "estado de emergência" sob a justificativa do elevado aumento no preço dos combustíveis. PEC dos combustíveis prevê 'auxílio caminhoneiro' e vale-gás maior Para entrar em vigor, a PEC precisa ser aprovada em dois turnos tanto pelo Senado quanto pela Câmara dos Deputados e ter três quintos dos votos dos parlamentares nas duas casas. Após a aprovação, ela é promulgada automaticamente, sem necessidade de sanção presidencial. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, que está em viagem à Turquia, declarou "não conhecer a PEC". À BBC News Brasil, limitou-se a dizer que "bondade em ano de eleições gerais é complicado. O cenário promete. Com a palavra, o TSE [Tribunal Superior Eleitoral]". Para Marilda Silveira, professora de Direito Eleitoral no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), "a pretensão veiculada na PEC, se concretizada, tem uma conduta que é expressamente vedada na lei 9.504, artigo 73, parágrafo 10. Há uma vedação expressa de distribuição de qualquer tipo de benesse que não tenha autorização expressa na lei e que não esteja em execução no ano anterior". "Essa emenda constitucional nasce com desvio de finalidade", diz Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral. "É uma forma jurídica de tentar passar por cima dessas vedações. A intenção é maliciosamente passar a perna na lei", afirma. "É uma mágica jurídica que estão querendo fazer e um precedente perigoso." Justificativa para estado de emergência O relator da matéria, o senador e ex-líder do governo Fernando Bezerra (MDB-PE) menciona a Guerra na Ucrânia e o impacto sobre os combustíveis para pedir o reconhecimento do estado de emergência. "É essencial reconhecer que o país passa por uma situação de emergência provocada pelo forte aumento no preço dos combustíveis, com seus impactos diretos sobre o custo de vida, e indiretos, via efeitos de segunda ordem sobre a inflação", diz um trecho do parecer. "A PEC perigosamente caracteriza o estado de emergência para que esses benefícios possam ser concedidos", afirma Gabriel Quintanilha, professor convidado da FGV Direito Rio. Para Alberto Rollo, "estado de emergência é uma situação de exceção. Uma situação de exceção não pode ser criada artificialmente". Marilda Silveira analisa que a intenção da PEC "é tentar constitucionalizar uma emergência. Mas emergência é uma questão de fato, não é uma questão jurídica". "A competência é do presidente para decretar casos de calamidade como foi feito na pandemia. Se estão fazendo por PEC é porque eles sabem que tem fragilidade no argumento", diz ela. Segundo Quintanilha, "a justificativa é muito frágil porque não há nenhum envolvimento direto do país com a guerra. Portanto, há o risco de que até mesmo no Tribunal de Contas seja reconhecido como não sendo um fundamento razoável." "Se o governo federal conseguir aprovar essa medida, ele deixa um rombo orçamentário enorme para o próximo governo que pode ser ele próprio. Dessa forma, o Brasil retroage no tempo para antes da lei de responsabilidade fiscal, um período em que um governo saía e deixava o rombo orçamentário para o governo seguinte." Este texto foi originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61992544

Empresa anunciou que todos os produtos fabricados em Wieze após 25 de junho foram bloqueados e que as linhas de produção serão 'desinfetadas'. Lado de fora de fábrica da Barry Callebaut próxima a Bruxelas, na Bélgica KENZO TRIBOUILLARD / AFP A empresa suíça Barry Callebaut, gigante global no segmento de cacau e chocolates, anunciou nesta quinta-feira (30) que especialistas detectaram a presença de salmonela em sua fábrica em Wieze, na Bélgica, onde a produção foi interrompida. "Nossos especialistas identificaram a lecitina como a fonte da contaminação", informou a empresa em comunicado, depois de detectar salmonela "em um lote fabricado em Wieze", uma unidade de fabricação localizada a nordeste de Bruxelas. Salmonela: entenda o que é a bactéria No comunicado, a empresa anunciou que "todos os produtos de chocolate fabricados em Wieze após 25 de junho foram bloqueados" e que as linhas de produção "serão desinfetadas antes de reiniciar" a fabricação. "A Barry Callebaut está em contato com todos os clientes que possam ter recebido produtos contaminados. A produção está suspensa até novo aviso", segundo o comunicado. Um porta-voz da companhia disse à AFP que "a maioria dos produtos contaminados ainda está na fábrica da Wieze" e uma pequena quantidade "com nossos clientes". A empresa já entrou em contato com 73 clientes para garantir "que não haja contaminação dos consumidores". A fábrica em Wieze, que a empresa considera ser a maior do gênero em todo o mundo, não produz chocolates destinados à comercialização direta ao consumidor. O grupo Barry Callebaut fornece produtos à base de cacau e chocolate para inúmeras empresas do setor alimentício e, em particular, para grandes marcas do setor de chocolates, como Hershey, Mondelez ou Nestlé. Entrada da fábrica da Barry Callebaut próxima a Bruxelas, na Bélgica KENZO TRIBOUILLARD / AFP De acordo com seu balanço 2021/2022, suas vendas anuais atingiram 2,2 milhões de toneladas nesse período. A sede da gigante alimentícia fica em Zurique, na Suíça, embora tenha cerca de 60 unidades de produção em todo o mundo e empregue cerca de 13.000 pessoas. Em abril, a Agência Belga de Segurança Alimentar já havia determinado o fechamento de uma fábrica de outra importante marca do setor de chocolates, Kinder (do grupo italiano Ferrero), devido a um surto de salmonela. A Justiça belga só autorizou em junho sua reabertura - por um período experimental - de uma fábrica Ferrero na cidade de Arlon (sul da Bélgica), onde são produzidos os famosos ovos de chocolate Kinder contaminados com salmonela. Essa autorização de reabertura da fábrica tem duração de três meses, durante os quais cada ingrediente será analisado antes da distribuição e venda dos chocolates. O que é a salmonela e o que ela causa?
Informação consta no relatório de inflação do segundo trimestre, divulgado nesta quinta-feira. Nesta semana, presidente do BC avaliou que o pior momento da inflação já passou. O Banco Central admitiu oficialmente que a meta de inflação, em 2022, será descumprida pelo segundo ano seguido. A informação consta no relatório de inflação do segundo trimestre, divulgado nesta quinta-feira (30).
De acordo com a instituição, a probabilidade de a inflação superar o teto da meta neste ano passou de 88%, em março, para 100% em junho. Para 2023, o Banco Central estimou que a probabilidade de superar o teto do sistema de metas avançou de 12% para 29%.
Em 2022, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar entre 2% e 5%.
Já para o próximo ano, a meta foi fixada em 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Os objetivos foram fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-lo, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia, a Selic.
O Banco Central estimou, no relatório de inflação, uma alta de preços de 8,8% para 2022; de 4% para 2023 e de 2,7% para 2024.
Neste momento, o Comitê de Política Monetária (Copom) já está mirando na meta de 2023, pois as decisões sobre taxa de juros demoram de seis a 18 meses para terem impacto pleno na economia.
Para tentar cumprir a meta do próximo ano, o BC elevou neste mês a taxa básica de juros para 13,25% ao ano, o maior patamar desde 2016. A instituição também indicou que a Selic ficará alta por um período maior de tempo.
Com inflação em alta alguns produtos mais caros pararam de ser repostos nos supermercados
Estouro da meta em 2021
Em 2021, o IPCA somou 10,06%, o maior desde 2015. Com isso, ficou bem acima do teto da meta para 2021, que era de 5,25%.
Quando o teto da meta de inflação é superado, o Banco Central tem de escrever uma carta pública explicando as razões.
Em janeiro deste ano, a instituição avaliou que o estouro da meta em 2021 aconteceu por conta do aumento dos preços de "commodities" (produtos básicos com cotação internacional, como alimentos e minério), da energia e da falta de insumos.
Inflação elevada e disseminada
Por meio do relatório de inflação, o BC informou que a inflação ao consumidor segue elevada, com alta disseminada entre vários componentes, e se mostrando mais persistente que o antecipado.
De acordo com a instituição, a "surpresa inflacionária" no trimestre encerrado em maio, com o IPCA ficando 1,08 ponto percentual maior do que o estimado, decorreu do comportamento dos preços livres, principalmente de alimentos.
"A inflação de serviços e de bens industriais se mantém alta, e os recentes choques continuam levando a um forte aumento nos componentes ligados a alimentos e combustíveis", acrescentou.
Em junho, a prévia da inflação oficial ficou em 0,69% em junho, acima da taxa de 0,59% registrada em maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, somou 12,04%, abaixo dos 12,20% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Nesta semana, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, avaliou que o "pior momento" da inflação no Brasil já passou. "A gente ainda tem no Brasil um componente de aceleração de inflação. Os últimos dois números foram, acho que pela primeira vez, dentro da expectativa", declarou.
Produto Interno Bruto
Embora o relatório de inflação tenha sido divulgado somente nesta quinta-feira (30), os principais números já haviam saído na semana passada.
Na ocasião, o Banco Central elevou de 1% para 1,7% sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e é o principal indicador usado para medir a evolução da economia.
A previsão do Banco Central para o crescimento da economia brasileira supera a divulgada pelo governo federal. Pelas projeções do Ministério da Economia, o PIB deve crescer 1,5% neste ano.
Já para o segundo semestre deste ano, porém, o Banco Central espera desaceleração da atividade econômica.
Segundo a instituição, a incerteza permanece maior do que a usual em razão da guerra na Ucrânia e dos riscos crescentes de desaceleração da economia global.
Outras projeções
Além do PIB, o Banco Central atualizou outras projeções para este ano:
Balança comercial: a previsão é de superávit (exportações superando importações) e passou de US$ 83 bilhões para US$ 86 bilhões;
Crédito bancário: estimativa de expansão passou de 8,9% para 11,9%;
Contas externas: previsão de superávit passou de US$ 5 bilhões para US$ 4 bilhões.
Sem citar o nome de Pedro Guimarães, que pediu demissão após denúncias, banco diz que investigação interna foi instaurada em maio após corregedoria receber 'relato de casos' na instituição. A Caixa afirmou em nota divulgada na noite desta quarta-feira (29) que "repudia qualquer tipo de assédio" e que uma investigação está em andamento para apurar a ocorrência de "casos desta natureza na instituição".
Sem citar o nome de Pedro Guimarães, que pediu demissão após denúncias, o banco disse que a investigação interna foi instaurada em maio após denúncia anônima e que a apuração "corre em sigilo, no âmbito da Corregedoria, motivo pelo qual não era de conhecimento das outras áreas do banco".
A nota do banco não informa se outros diretores estão sendo investigados ou o número de denunciados.
Denúncias de assédio sexual derrubam presidente da Caixa
Confira a íntegra da nota da Caixa:
"A CAIXA repudia qualquer tipo de assédio e informa que recebeu, por meio do seu canal de denúncias, relato de casos desta natureza na instituição. A investigação corre em sigilo, no âmbito da Corregedoria, motivo pelo qual não era de conhecimento das outras áreas do banco.
Por oportuno, a CAIXA destaca que o seu canal de denúncias é administrado por órgão externo à instituição, que garante a transparência, segurança e proteção para denunciantes (empregados, clientes, usuários, terceirizados, parceiros) que queiram apontar atos ilícitos cometidos por empregados CAIXA ou que tenham tido sua participação.
No âmbito da investigação interna que está em andamento, instaurada em maio de 2022, foram realizados contatos com o/a denunciante, que permanece anônimo/a. Foram ainda realizadas diligências internas que redundaram em material preliminar, que está em avaliação.
Portanto, a Corregedoria admitiu a denúncia e deu notícia ao/à denunciante, se colocando à inteira disposição para colher o seu depoimento, mantendo seu anonimato.
Eventuais novas informações serão imediatamente integradas ao procedimento de apuração."
Servidoras da Caixa disseram que procuraram o MP por medo de perseguição no banco
Espanha, com índice de 13,1%, é o único país da Eurozona com taxa de dois dígitos. Em seguida, aparecem Itália (8,1%) e França (7,2%). A taxa de desemprego na zona do euro caiu em maio a 6,6% da população ativa, depois de registrar 6,7% em abril, e atingiu desta forma o menor nível histórico, anunciou a agência de estatísticas Eurostat.
O indicador mantém desde dezembro a tendência de queda, mas em maio registrou o menor nível desde que a Eurostat começou a compilar a série de dados, em abril de 1998.
Para o conjunto da União Europeia (UE), a taxa de desemprego caiu a 6,1% em maio, também o menor índice histórico.
De acordo com a Eurostat, de maio de 2021 a maio de 2022 o desemprego na Eurozona recuou 1,5 ponto percentual. E entre as pessoas com menos de 25 anos, a queda foi ainda mais expressiva, de 4,7 pontos percentuais.
A Espanha, com índice de desemprego de 13,1%, é o único país da Eurozona com taxa de dois dígitos.
Em seguida aparecem Itália (8,1%) e França (7,2%). Maior economia do bloco, a Alemanha registrou taxa de 2,8%.
O mercado de trabalho foi beneficiado pela forte recuperação da economia europeia iniciada em 2021, após a recessão vinculada à pandemia de covid-19.
A guerra na Ucrânia, no entanto, lança uma sombra de incerteza sobre as perspectivas para os próximos meses, uma vez que as previsões de crescimento na Europa foram revisadas drasticamente para baixo, enquanto a inflação dispara.
Os números da Eurostat sugerem que a crise ainda não é visível no mercado de trabalho.
A União Europeia (UE) reduziu em maio a previsão de crescimento para a zona do euro em 2022 para 2,7%, um corte de 1,3 ponto percentual na comparação com a estimativa anterior. Ao mesmo tempo, o bloco aumentou a projeção de inflação em 3,5 pontos, a 6,1%.
Joe Biden anuncia aumento da presença militar americana na Europa

São ofertadas seis vagas e as inscrições estão abertas até as 23h59. Inscrições do concurso da Prefeitura de Várzea, PB, encerra nesta quinta (30) Divulgação/CREF10 Encerra nesta quinta-feira (30) o prazo para as inscrições do concurso público da Prefeitura de Várzea, no Sertão da Paraíba. As inscrições estão abertas até as 23h59, e de acordo com o edital, são ofertadas seis vagas dentre seis funções disponíveis. Confira o edital Faça sua inscrição Para realizar as inscrições, os candidatos devem pagar uma taxa que varia de acordo com o cargo ofertado: para os cargos de nível fundamental, a taxa de inscrição custa R$ 60 e para as vagas de cargos superiores, R$ 90. As vagas ofertadas são para os cargos de coveiro, enfermeiro ESF, médico clínico geral, médico especialista em psiquiatria, odontólogo e terapeuta ocupacional, com uma vaga para cada cargo ofertado. O cargo com a maior remuneração ofertada no edital é para médico clínico geral, com salário de R$ 13 mil. A remuneração dos cargos variam entre R$ 1.212,00 e R$ 13 mil. As provas objetivas serão aplicadas em 31 de julho, com horários e locais a serem divulgados pela banca organizadora. O resultado final do concurso será divulgado em 31 de agosto. Concurso público da Prefeitura de Várzea Vagas: 6 Nível: fundamental e superior Remuneração: entre R$ 1.212,00 e R$ 13 mil Prazo de inscrição: entre 8h de 31 de maio e 23h59 de 30 de junho Local de inscrição: site da organizadora, Educa PB Taxa de inscrição: entre R$ 60 (nível fundamental) e R$ 90 (nível superior) Data de aplicação das provas objetivas: 31 de julho Edital do concurso público da Prefeitura de Várzea Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

País registrou 6,175 milhões de pedidos de demissão nos últimos 12 meses até maio, 33% do total de desligamentos de trabalhadores no período. Carteira de trabalho; desemprego Reprodução/TV Globo O país registrou 6,175 milhões de pedidos de demissão nos últimos 12 meses até maio. Trata-se de um recorde, em meio ao desemprego alto e à dificuldade dos trabalhadores de voltar ao mercado de trabalho. Esse número equivale a 33% do total de desligamentos de trabalhadores no período (18,694 milhões). Ou seja, 1 de cada 3 desligamentos foram voluntários (a pedido do trabalhador). O levantamento é da LCA Consultores e leva em conta os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que contabiliza as vagas com carteira assinada no país. O recorde leva em conta o período a partir de janeiro de 2020, início da série histórica do Caged com a metodologia atual de contagem de vagas. LEIA TAMBÉM: São Paulo lidera criação de vagas formais no ano; veja cidades que mais abriram e fecharam postos até maio Brasil perde 2,8 milhões de trabalhadores com carteira em 8 anos; informalidade e conta própria crescem Proporção de desempregados há mais de 2 anos é a maior em uma década Quer mudar de carreira ou emprego em 2022? Veja pontos para avaliar Está infeliz no trabalho? Veja dicas para não 'trocar seis por meia dúzia' Em relação a maio de 2021 (4,132 milhões), houve aumento de 50% no número de demissões dentro do acumulado de 12 meses. Veja abaixo: Já no mês de maio, foram 572.364 demissões voluntárias – o número só é menor que o registrado em março (603.136). Nessa base de comparação, os pedidos de demissão equivalem a 36% do total de maio (1.683.942). Comparando o mês de maio de 2021 com o deste ano, o aumento no pedido de demissões foi de 52%. Tanto no acumulado de 12 meses quanto em maio, São Paulo se manteve no topo dos estados com maior número de pedidos de demissão. Todas as unidades da Federação tiveram o maior número de pedidos de demissão desde janeiro de 2020, tanto no mês de maio como no acumulado de 12 meses. Ainda na comparação com janeiro de 2020, o número de demissões em maio chega a mais que dobrar em alguns estados nas duas bases de comparação. Microfranquias são opção para trabalhador que quer mudar de carreira 'Movimento de normalização' De acordo com Bruno Imaizumi, responsável pela pesquisa, os números mostram um movimento de continuidade de normalização do mercado de trabalho. O economista complementa que muitas empresas estão voltando para o trabalho presencial. Com isso, para os trabalhadores que viram que essa modalidade não é benéfica em termos de qualidade de vida, essa volta ao ambiente de trabalho acaba pesando na escolha do profissional, que prefere trabalhar de casa em vez de pegar trânsito todos os dias, por exemplo. “Isso para empregos específicos, mais voltados para o setor de serviços em que seja possível trabalhar de casa”, ressalta. O economista lembra ainda que no começo da pandemia muita gente acabou aceitando emprego sem ter afinidade com suas formações. Com a diminuição dos efeitos da pandemia no mercado de trabalho, os profissionais pedem demissão para serem admitidos dentro de cargos mais adequados a suas qualificações. “Ou seja, após muitas pessoas permanecerem ou irem para trabalhos que não eram condizentes com suas qualificações devido à necessidade de alguma recomposição de renda durante a pandemia, que foi um período de elevada incerteza e inflação, muitas delas começam a se desligar de empregos para se admitirem em outros mais adequados”, diz. Trabalhador busca flexibilidade Estudo do LinkedIn aponta que 49% dos entrevistados estão considerando mudar de emprego em 2022. Esta porcentagem é ainda mais alta para os profissionais jovens de 16 a 24 anos (61%). Os dois principais motivos são a busca por melhores salários e o desejo por um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Outra pesquisa da rede social profissional mostra que 78% dos profissionais afirmam que a pandemia fez com que passassem a querer ou a precisar de mais flexibilidade no trabalho. Cerca de 30% dos entrevistados afirmaram que deixaram seus empregos por falta de políticas flexíveis no último ano e quase 40% já consideraram essa possibilidade em algum momento da carreira. Equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal foi citado por 49% como principal motivo. A busca por maior remuneração é o principal motivo para 49% dos empregados que pretendem buscar novas oportunidades neste ano, segundo outro levantamento da consultoria Robert Half. Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul, aponta que o percentual de profissionais qualificados com nível superior pedindo demissão vem crescendo trimestre a trimestre, o que indica um importante movimento de busca de oportunidades mais alinhadas ao seu perfil e momento de vida. Mudança deve ser planejada Erika Linhares, executiva especializada em comportamento em empresas, lembra que, em meio a um cenário de desemprego elevado, o ideal é ficar no emprego em que está e ir procurando o que deseja. “O mais importante é saber por que você quer mudar de emprego ou carreira. Então, qualquer momento é momento. Se o motivo for porque está a fim de ir para uma empresa melhor, não precisa largar o emprego para mudar”, diz. A especialista indica sair de onde está quando conseguir o que quer. “Isso é fazer uma transição de carreira planejada com resiliência e sem passar aperto. Se puder fazer essa transição empregado onde está, é melhor. A gente consegue emprego mais rápido quando está empregado”, afirma. Segundo Erika, toda mudança profissional deve ser planejada: não dá para mudar na impulsividade, sem planejamento. “É preciso pensar exatamente em para onde quer ir e entender quais são as exigências da função, quais competências comportamentais e técnicas a empresa exige. E aí se qualificar”.

Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco Jorge Júnior/Rede Amazônica Foram divulgadas as vagas de emprego disponíveis nesta quinta-feira (30) em Petrolina e Salgueiro no Sertão de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco e atualizadas no g1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. O atendimento na Agência do Trabalho, em Salgueiro, ocorre apenas com agendamento prévio, feito tanto pelo site da secretaria, quanto pelo Portal Cidadão. Petrolina Contato: (87) 3866 - 6540 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871-8467 Vagas Disponíveis Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE

Veja quais municípios estão na lista, prazos e como fazer a solicitação. Barreira no Areeiro, em Camaragibe, no Grande Recife, um mês após deslizamento. Reprodução/TV Globo Quem mora em áreas que foram afetadas pelas fortes chuvas podem solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. A liberação pode ser solicitada por meio do Aplicativo FGTS. É necessário possuir saldo positivo na conta do FGTS e não ter realizado saque pelo mesmo motivo em período inferior a 12 meses. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220. FGTS: quem tem direito, quando pode sacar, qual o rendimento? Entenda FGTS: Veja o passo a passo para consultar o saldo no app Até o momento, municípios do Amapá, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo foram habilitados com o Saque FGTS por motivo de calamidade. O prazo para pagamentos de alguns deles, no entanto, já expirou. Confira abaixo a lista dos municípios que ainda estão no prazo para o saque: Amapá: Vitória do Jari; Espírito Santo: Bom Jesus do Norte e São Miguel da Palha. Minas Gerais: Cataguases, Mateus Leme (Portaria 993), Muriaé e Santo Antônio do Amparo. Pernambuco: Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Macaparana, Recife, São José da Coroa Grande e Timbaúba. Paraná: Maripá. Rio de Janeiro: Angra dos Reis, Aperibé (Portaria 1024), Belford Roxo, Bom Jesus do Itabapoana (Portaria 894), Mesquita, Miracema, Nova Iguaçu, Paraty, Queimados e Santo Antônio de Pádua (Portaria 1053). Santa Catarina: Içara e Tubarão. A lista completa de municípios e os prazos podem ser encontrados neste link. Como fazer a solicitação Não é necessário comparecer a uma agência para dar entrada na solicitação. Ela pode ser feita pelo celular, no aplicativo FGTS, que está disponível para download gratuito nas plataformas digitais (para Android e IOS). Após o download do app FGTS e com informações de cadastro inseridas, vá na opção “Meus saques” e selecione “Outras situações de saque". Clique em "Calamidade pública” — e informe o município. Encaminhe os seguintes documentos: foto de documento de identidade (também são aceitos carteira de habilitação ou passaporte) e comprovante de residência (conta de luz, água ou outro documento recebido via correio) em nome do trabalhador emitido até 120 dias antes da decretação de calamidade. Caso o comprovante de residência esteja em nome de cônjuge ou companheiro (a), é necessário ainda enviar Certidão de Casamento ou Escritura Pública de União Estável. Depois disso, selecione no aplicativo a opção para creditar o valor em uma conta da Caixa ou de qualquer outro banco e envie a solicitação. O prazo para retorno da análise e crédito em conta, caso aprovado o saque, é de cinco dias úteis.

Neste mês, 18,15 milhões de famílias recebem o Auxílio Brasil, totalizando o investimento em R$ 7,6 bilhões. O repasse médio do auxílio recebido pelas famílias é de R$ 402 em junho. José Cruz/ Agência Brasil Os beneficiários do Auxílio Brasil com Número de Inscrição Social (NIS) final 0 recebem, nesta quinta-feira (28), a parcela referente ao mês de junho. Este é o último lote do benefício referente ao mês de junho, que começou a ser pago no dia 17. A parcela de julho do auxílio vai começar a ser paga no dia 18, de acordo com o calendário abaixo: Calendário de pagamentos do Auxílio Brasil em 2022 Economia/g1 Em junho, 18,15 milhões de famílias recebem o Auxílio Brasil, de acordo com o Ministério da Cidadania, totalizando o investimento em R$ 7,6 bilhões. O programa garante um repasse mínimo de R$ 400 a cada beneficiário. O repasse médio recebido pelas famílias é de R$ 402. De acordo com informações da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, o Nordeste segue como a região com maior número de beneficiários. São 8,6 milhões de famílias contempladas. Na sequência aparecem as regiões Sudeste (5,2 milhões), Norte (2,1 milhões), Sul (1,2 milhão) e Centro-Oeste (941 mil). Estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que 2.788.362 famílias que atendem aos requisitos para receber o Auxílio Brasil não tiveram acesso a ele em abril deste ano. A chamada demanda reprimida teve um salto de 113% em relação a março, quando o número de famílias à espera era de 1.307.930. Ou seja, o número de 1.480.432 de famílias que se somaram à demanda reprimida em abril é maior que o total de março. LEIA TAMBÉM: Auxílio Brasil: 2,8 milhões de famílias estavam na fila de espera em abril, diz estudo da CNM Auxílio Brasil: quais são os benefícios que integram o programa e seus valores NIS: o que é e como consultar o número Auxílio Brasil X Bolsa Família: veja comparação Perguntas e respostas sobre o programa TUDO SOBRE O AUXÍLIO BRASIL O benefício é destinado a famílias em situação de extrema pobreza. Famílias em situação de pobreza também podem receber desde que tenham, entre seus membros, gestantes ou pessoas com menos de 21 anos. As famílias em situação de extrema pobreza são aquelas que possuem renda familiar mensal per capita de até R$ 105. As em situação de pobreza têm renda familiar mensal per capita entre R$ 105,01 e R$ 210. No dia 4 de maio, o Senado aprovou medida provisória (MP) que torna permanente o valor mínimo de R$ 400 para o Auxílio Brasil. Câmara aprova valor mínimo de R$ 400 no Auxílio Brasil Quem recebe Há três possibilidades para recebimento do Auxílio Brasil: Se já tinha o Bolsa Família: Auxílio Brasil será pago automaticamente Se está no CadÚnico, mas não recebia o Bolsa Família: vai para a lista de reserva Se não está no CadÚnico: é preciso buscar um Cras para registro, sem garantia de receber Clique aqui e veja como se inscrever no CadÚnico Como obter informações Por telefone: O beneficiário pode ligar no telefone 121, do Ministério da Cidadania, para saber se tem direito ao Auxílio Brasil e o valor que será pago. Também é possível obter informações sobre o benefício na Central de atendimento da Caixa, pelo telefone 111. Por aplicativos: No aplicativo Auxílio Brasil (disponível para download gratuitamente para Android e iOS), é possível fazer o login utilizando a senha do Caixa Tem. Caso não tenha, basta efetuar um cadastro. No aplicativo Caixa Tem poderão ser consultadas informações sobre o benefício, como saldo e pagamento de parcelas.

Segundo Receita Federal, 2º lote será pago a 4,25 milhões de contribuintes, e as restituições somam R$ 6,3 bilhões. Consulta pode ser feita pelo app da Receita Federal. Marcello Casal Jr/Agência Brasil A Receita Federal paga, nesta quinta-feira (30), o segundo lote de restituição do Imposto de Renda 2022, relativo ao ano-base 2021. Veja como fazer a consulta para saber se você está entre os contemplados ou não. Veja, mais abaixo, as datas dos lotes de restituição. Clique aqui para fazer a consulta Para este lote, está previsto o pagamento de R$ 6,3 bilhões a 4,25 milhões de contribuintes. Deste valor, R$ 2,7 bilhões serão pagos a contribuintes com prioridade legal. São eles: idosos acima de 80 anos (87.401); contribuintes entre 60 e 79 anos (675.495); contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave (48.913 ); contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério (661.831). Foram contemplados ainda 2,76 milhões de contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 19/03/2022. Segundo a Receita, os contribuintes contemplados neste segundo lote receberão a restituição com acréscimo de 1% em relação ao valor indicado no momento da entrega da declaração. Também foram liberadas restituições de lotes residuais de anos anteriores, ou seja de contribuintes que caíram na malha fina mas depois acertaram as contas com o leão. Veja o passo a passo do extrato do IR Imposto de Renda 2022 em vídeos SAIBA TUDO SOBRE O IMPOSTO DE RENDA 2022 As consultas poderão ser feitas: na página da Receita na internet; no aplicativo da Receita para tablets e smartphones. IR 2022: Saiba como consultar lotes de restituição e veja o calendário O pagamento da restituição é realizado diretamente na conta bancária informada na declaração. Pelas regras do Imposto de Renda, o valor da restituição é atualizado pela taxa Selic acumulada a partir do mês seguinte ao prazo final de entrega da declaração até o mês anterior ao pagamento, mais 1% no mês do depósito. Atualmente, a taxa básica de juros está em 13,25% ao ano. Ou seja, a partir dos próximos lotes, a taxa Selic será também aplicada no cálculo dos valores de restituição a serem depositados. Se o crédito não for realizado (por exemplo, a conta informada foi desativada), os valores ficarão disponíveis para resgate por até 1 ano no Banco do Brasil. Neste caso, o contribuinte deve reagendar o crédito dos valores pelo Portal BB, acessando o endereço: https://www.bb.com.br/irpf, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos). Malha fina O contribuinte poderá saber, ao realizar a consulta, se há ou não pendências que impeçam o pagamento da restituição, ou seja, se ele caiu na chamada "malha fina" do leão. Para saber se está na malha fina, os contribuintes também podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada. Veja o passo a passo do extrato do IR As restituições de declarações que apresentam inconsistência (em situação de malha) são liberadas apenas depois de corrigidas pelo cidadão, ou após o contribuinte apresentar comprovação de que sua declaração está correta. Datas dos lotes de restituição De acordo com a Receita Federal, serão disponibilizados cinco lotes de restituição neste ano, nos dias: 31 de maio; 30 de junho; 29 de julho; 31 de agosto; e 30 de setembro

Serão oferecidos 13 lotes para a construção e a manutenção de 5.425 quilômetros de linhas de transmissão. A expectativa é de investimentos nos empreendimentos é de R$ 15,3 bilhões. Linhas de transmissão de energia na região de Brasília. REUTERS/Ueslei Marcelino A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza nesta quinta-feira (30) leilão de transmissão de energia com expectativa de R$ 15,3 bilhões em investimentos. O leilão acontece, a partir das 10h, na sede da B3, em São Paulo. Serão oferecidos 13 lotes para a construção e a manutenção de 5.425 quilômetros de linhas de transmissão e de 6.180 mega-volt-ampéres (MVA) em capacidade de transformação de subestações. As empresas vencedoras do leilão terão de concluir as obras entre 42 a 60 meses, contados da assinatura dos contratos. Já o prazo de concessão das linhas será de 30 anos. Serão erguidas linhas de transmissão nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Vence a empresa que oferecer a menor proposta de Receita Anual Permitida de referência (RAP máxima). Segundo a ordem definida pela Aneel, a sessão será iniciada com os lotes 1, 2 e 3, com instalações localizadas nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Destinados ao escoamento da energia gerada por fontes renováveis, os três possuem expectativa de investimento de R$ 12,27 bilhões. Ainda pela manhã, também serão leiloados os lotes 9, 10 e 11, nos estados de Mato Grosso, Pará, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. No período da tarde, a partir das 13h, serão leiloados os lotes 4, 5, 6, 7, 8, 12 e 13.

Ex-presidente do banco, Pedro Guimarães caiu em meio a denúncias de assédio sexual. Daniella Marques é vista como boa articuladora com o Congresso e tem prestígio dentro do governo. Daniella Marques Consentino, braço direito de Paulo Guedes Valter Campanato/Agência Brasil O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (29) a nomeação de Daniella Marques para o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal. Ela assume o cargo após a demissão de Pedro Guimarães, alvo de denúncia de assédio sexual de funcionárias da instituição financeira. Próxima do ministro da Economia, Paulo Guedes, Daniella Marques tem acesso direito ao ministro e goza de prestígio dentro do governo. Ela foi chamada para discursar, por exemplo, em um evento do dia das Mulheres, no Palácio do Planalto, em março deste ano. Marques estava ao lado das então ministras Flávia Arruda, Tereza Cristina e Damares Alves, além da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Daniella Marques, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, durante evento do Dia das Mulheres no Palácio do Planalto, em março Clauber Cleber Caetano/PR Por colegas da Esplanada dos Ministérios, é considerada boa negociadora nas tratativas com o Congresso Nacional. A nova presidente da Caixa atuou por anos no mercado financeiro, na área de gestão independente de fundos de investimentos, acompanhado o ministro Guedes. Foi sócia dele na Bozano Investimentos, onde atuou como Diretora de Compliance e Operações e Financeiras (COO e CFO). Ela ainda tem formação de administradora de Empresas pela PUC/RJ com MBA em Finanças pelo Ibmec. Também foi diretora-executiva da Oren Investimentos; na Mercatto Investimentos, diretora de Risco e Compliance, Sócia e Gestora de Renda Variável. Antes da nomeação, Daniella Marques estava na Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, cargo que assumiu em fevereiro deste ano. Ela entrou no governo Bolsonaro no início, como chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do ministro Paulo Guedes, em janeiro de 2019, em equipe que na época era considerada o "dream team" da economia. Grande parte já deixou o governo. De acordo com o blog da Ana Flor, pesou na escolha de Marques também a necessidade de o governo tentar melhorar sua imagem com o eleitorado feminino, especialmente após as denúncias de assédio na Caixa. Confusão na Câmara Em abril de 2019, logo nos primeiros meses do governo Bolsonaro, o ministro Paulo Guedes foi convidado para audiência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara sobre a reforma da Previdência. Naquele momento, Guedes protagonizou um episódio que ficou marcado no imaginário popular, quando o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) afirmou que o ministro age como "tigrão" em relação a aposentados, idosos e pessoas com deficiência, mas como "tchutchuca" em relação à "turma mais privilegiada do nosso país". Fora do microfone, Paulo Guedes se dirigiu a Zeca Dirceu e respondeu: "Você não falte com o respeito comigo. Tchutchuca é a mãe, tchutchuca é a vó". Em meio à confusão entre Guedes e Zeca Dirceu, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) se desentendeu com Daniella Marques, então assessora do Ministério da Economia. Marques foi levada por policiais a uma sala da Polícia Legislativa da Câmara, de onde foi posteriormente liberada ao assinar um tempo para esclarecer depois o episódio. Recentemente, Daniella Marques defendeu a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), argumentando que o objetivo seria estimular consumo e baratear produtos para a população, além de ampliar investimentos do setor privado.

Economista Daniella Marques é secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia. Substituição é motivada pelas denúncias de assédio sexual contra Guimarães. A secretária especial da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade, Daniella Marques, durante entrevista ao programa A Voz do Brasil. Marcello Casal JrAgência Brasil A secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, foi nomeada nesta quarta-feira (29) pelo presidente Jair Bolsonaro como nova presidente da Caixa Econômica Federal, em substituição a Pedro Guimarães, que pediu demissão após denúncias de assédio sexual. A exoneração de Guimarães e a nomeação de Daniella Marques foram publicadas no final da tarde em edição extra do "Diário Oficial da União". A economista Daniella Marques está no governo Bolsonaro desde o início do governo. É uma das assessoras de maior confiança do ministro Paulo Guedes, da Economia. Ela começou como chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos, em janeiro de 2019. Da equipe original de Guedes, grande parte já deixou o governo. As denúncias contra Guimarães embasaram uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) sobre a conduta do presidente da Caixa. Desde esta terça (28), sob a condição de anonimato, se tornaram públicos relatos de funcionárias contando ações de Guimarães contra elas. Elas contam, por exemplo, que o agora ex-presidente da Caixa as chamava para o quarto dele em hotéis durante viagens oficiais, pedindo remédios ou carregador de celular. Quando elas chegava, ele as recebia com trajes inadequados. As funcionárias relatam também abraços forçados, em que ele passava a mão por partes íntimas delas (veja mais abaixo as falas das mulheres assediadas). Denúncias de assédio A TV Globo falou com algumas funcionárias que relataram episódios de assédio que sofreram de Guimarães. "Eu considero um assédio. Foi em mais de uma ocasião. Ele tem por hábito chamar grupo de empregados para jantar com ele. Ele paga vinho para esses empregados. Não me senti confortável, mas, ao mesmo tempo, não me senti na condição de me negar a aceitar uma taça de vinho. E depois disso ele pediu que eu levasse até o quarto dele à noite um carregador de celular e ele estava com as vestes inadequadas, estava vestido de uma maneira muito informal de cueca samba canção. Quando cheguei pra entregar, ele deu um passo para trás me convidando para entrar no quarto. Eu me senti muito invadida, muito desrespeitada como mulher e como alguém que estava ali para fazer um trabalho. Já tinha falado que não era apropriado me chamar para ir ao quarto dele tão tarde e ainda me receber daquela forma. Me senti humilhada". Outra funcionária afirmou que, às vezes, o constrangimento era feito na frente de outros colegas: "Por exemplo, pedir para abraçar, pegar no pescoço, pegar na cintura, no quadril. Isso acontecia na frente de outras pessoas. E, às vezes, essas promessas eram no pé de ouvido e na frente de outras pessoas, mas de forma com que outras pessoas não ouvissem." Segundo ela, o assédio também ocorria nas viagens que o presidente da Caixa faz pelo país. "Comigo foi em viagem, nessas abordagens que ele faz pedindo, perguntando se confia, se é legal. Abraços mais fortes, me abraça direito e nesses abraços o braço escapava e tocava no seio, nas partes íntimas atrás, era dessa forma." Outra funcionária afirma que o presidente da Caixa era insistente. "Eu só fingi que estava bebendo o vinho e tudo e aí ele ele começou a fazer umas brincadeiras. Aí na hora de pagar a conta pediu um abraço. Aí falou: 'Ah'. Eu tentei manter a distância. 'Ah, um abraço maior'. Eu fiquei muito sem graça, que eu já vi que ele já, né? A gente já sabe da fama. Eu sabia da fama dele já, então eu me reservei o máximo possível. E aí ele: 'não, mas abraça direito. Abraça direito, porque é... você não gosta de mim'. Aí na hora que ele, na terceira vez que ele fez eu abraçar ele, ele passou a mão na minha bunda." Algumas dessas mulheres dizem que simplesmente desistiram de usar o canal de denúncias oferecido pela Caixa. Elas afirmam que souberam de outros casos que não teriam sido levados adiante e contam que as vítimas até sofreram retaliações. Proximidade com Bolsonaro Agora ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães era um dos poucos nomes ainda na equipe econômica desde o início do governo Jair Bolsonaro. Guimarães chegou ao governo por ser próximo tanto de Bolsonaro como do ministro da Economia, Paulo Guedes. Antes de aceitar o cargo, era um dos sócios do banco de investimentos Brasil Plural. Também entrou na administração Bolsonaro creditado por ter um perfil liberal. Assessorou, por exemplo, a privatização do Banespa, antigo banco estadual do estado de São Paulo. Antes da campanha presidencial de 2018, ficou próximo de Bolsonaro ao levá-lo para um giro pelos Estados Unidos para conversas com investidores estrangeiros em outubro de 2017 e por ser um dos primeiros integrantes do mercado financeiro a apostar na candidatura do então deputado federal, como mostrou o blog da Julia Duailibi. Guimarães também trabalhou com Paulo Guedes no banco BTG Pactual no período em que o ministro da Economia era sócio da instituição. Na administração Bolsonaro, Guimarães ganhou destaque durante a pandemia do coronavírus. A Caixa Econômica Federal teve papel relevante na execução do Auxílio Emergencial, e, mais recentemente, no pagamento do Auxílio Brasil — programa social que substituiu o Bolsa Família. Em um dos momentos mais controversos da sua administração, Guimarães colocou funcionários do banco para fazer flexões durante um evento de fim de ano da instituição em um hotel em Atibaia, no interior de São Paulo (veja o vídeo abaixo). Presidente da Caixa coloca funcionários para fazer flexões em evento em Atibaia, SP As imagens viralizaram na internet, geraram repercussão negativa e provocaram reação de entidades de classe, como o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que classificou a prática como assédio moral. Em outra polêmica, a Procuradoria da República no Distrito Federal decidiu investigar Guimarães por suposta pressão política sobre a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Em agosto do ano passado, a federação elaborou um texto com demais entidades de classe em que pedia "harmonia e colaboração" entre os poderes da República. Antes de o manifesto ter sido divulgado, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil ameaçaram sair da Febraban, porque viram no texto um ataque político à gestão do presidente Jair Bolsonaro. À época, o procurador Anselmo Cordeiro citou reportagens segundo as quais o movimento dos dois bancos públicos foi coordenado por Guimarães. Os números da gestão Um dos motores da Caixa Econômica Federal na gestão Guimarães foi o crédito imobiliário — nos últimos três anos, alcançou R$ 400 bilhões. Só no primeiro trimestre deste ano a contratação somou R$ 34,4 bilhões, aumento de 17,8% em relação aos três primeiros meses de 2021. Também neste primeiro trimestre, o banco reportou lucro líquido contábil consolidado de R$ 2,5 bilhões, o que representa uma queda de 44,5% na comparação com os três primeiros meses do ano passado, quando chegou a R$ 4,6 bilhões.

Concessionária investiu R$ 66 milhões em melhorias e, com aumento na movimentação, inaugura novas estruturas nesta sexta-feira (1º). Passageiros no Aeroporto de Viracopos, Campinas Aeroportos Brasil Viracopos Depois de ultrapassar a marca de 1 milhão de passageiros em maio, e com expectativa de aumento na movimentação no 2º semestre de 2022, o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), anunciou a abertura, a partir desta sexta-feira (1º), de mais quatro pontes de embarque e desembarque. Além disso, a concessionária que administra o terminal reformou a pavimentação da pista de pousos e decolagens e de uma das pistas de taxiamento de aeronaves. O investimento total em obras foi de R$ 66 milhões, sendo R$ 16 milhões empregados nas pitas. A entrega das novas estruturas de embarque e desembarque, junto com ampliações realizadas dentro do terminal de passageiros, se juntam a outros cinco portões inaugurados em 2021, e totalizam 28 em operação. Das quatro novas pontes de embarque e desembarque, duas serão destinadas aos voos domésticos e as outras duas serão híbridas, ou seja, podem ser usadas em voos domésticos ou internacionais. Já o trabalho de restauração de 77 mil m² dos pavimentos da pista de pousos e decolagens e de uma estrutura de taxiamento foi realizado ao longo dos últimos três meses, sempre durante a madrugada, de acordo com organização realizada com as companhias aéreas. Movimento de passageiros em 2022 Janeiro: 888.322 Fevereiro: 777.974 Março: 962.194 Abril: 963.354 Maio: 1.018.456 O número de pessoas que embarcaram, desembarcaram ou utilizaram o terminal em conexões em maio de 2022 é o maior para um único mês em todo o período da concessão. O recorde anterior era de dezembro de 2021, com 1.017.188 passageiros. Praça de alimentação A concessionária informou que prevê entregar em novembro de 2022 a ampliação da praça de alimentação com novos restaurantes - são previstas pelo menos cinco operações - e a instalação de mesas e cadeiras no piso de desembarque que passará a ter conexão com o piso de embarque com a implementação de novas escadas rolantes no mesmo período. Área do Aeroporto de Viracopos, em Campinas Fernanda Sunega / PMC Processo de relicitação Os anúncios de investimentos e ampliação em Viracopos ocorrem em meio ao processo de reliciotação do terminal pelo governo federal - o terminal foi o primeiro do Brasil a solicitar devolução da concessão. Durante o mês de junho, o Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) um cálculo de indenização para que a relicitação do Aeroporto Internacional de Viracopos possa avançar na corte e o edital do leilão seja publicado. A decisão foi do ministro relator do processo no órgão, Vital do Rêgo, que retirou o objeto da pauta da sessão para votar o processo por conta desta pendência. A informação foi confirmada pelo Ministério da Infraestutura e pela própria Anac. Ao g1, a agência informou que, após recebimento do ofício, começou a trabalhar no pedido, "de modo que as informações serão encaminhadas ao tribunal de contas dentro do prazo previsto". No dia 14 de junho, o governo federal publicou uma resolução que prorroga em dois anos o processo de relicitação de Viracopos. Entenda a nova licitação de Viracopos em 4 pontos Anteriormente, a União tinha a expectativa de realizar o novo leilão do aeroporto entre julho e setembro. Apesar da prorrogação do prazo, que está prevista na lei de relicitações, regulamentada em 2019, e o pedido do TCU à Anac, o Ministério da Infraestrutura informou que espera a concorrência "ainda para este ano", mas não garantiu a realização no terceiro trimestre, como era a previsão. O cálculo da indenização solicitado pelo TCU à Anac define o valor que será pago ao atual concessionário e quem vai fazer esse acerto. Ele é o grande impasse colocado pela Aeroportos Brasil Viracopos, que administra a estrutura, durante o processo de relicitação. Por isso, a empresa se apega a um decreto de arbitragem, ou seja, uma medida extrajudicial independente para definir regras sobre as indenizações pelos investimentos realizados, além de descumprimentos de contrato pelo governo federal, segundo a concessionária. A concessão da Aeroportos Brasil, assinada em 2012, tinha duração de 30 anos. Em nota, a Aeroportos Brasil afirmou que a prorrogação do prazo do processo de relicitação é importante para que o processo de arbitragem possa chegar aos termos e valores justos e seja cumprido o direito da concessionária em "receber toda a indenização antes de deixar o ativo". Entre as sugestões protocoladas durante a consulta pública colocada pela Anac antes do edital do novo leilão ir ao TCU, está justamente o pagamento da indenização. De acordo com a agência, o início do novo contrato é condicionado a esse acerto e, havendo diferença entre o lance apresentado pelo proponente vencedor e o valor dos bens reversíveis devido à atual concessionária, o aporte do novo administrador só poderá ser concretizado após o pagamento da indenização pelo poder público. A relicitação (novo leilão) é a esperança da atual concessionária, que administra a estrutura desde 2012, para solucionar a crise econômica que gerou uma dívida de R$ 2,88 bilhões. O terminal foi o primeiro do Brasil a solicitar a devolução da concessão. Estudos de viabilidade De acordo com os estudos de viabilidade, o novo contrato para administração de Viracopos terá duração de 30 anos, investimentos de R$ 4,2 bilhões, valor total de R$ 13,4 bilhões, construção de segunda pista e o fim das necessidades de desapropriações de áreas para que o complexo aeroportuário seja expandido. O g1 explicou as principais mudanças em quatro pontos principais. Veja aqui. A relicitação O último plano de recuperação judicial do aeroporto foi protocolado à Justiça no dia 12 de dezembro de 2019. Desta data até o dia da aprovação, em fevereiro de 2020, Viracopos e os principais credores, entre eles a Anac e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), se reuniram para tentar chegar a um acordo e definiram que a proposta seria votada na assembleia desde que Viracopos aceitasse a relicitação. Depois de aceita em assembleia, a recuperação judicial de Viracopos foi encerrada pela Justiça no dia 10 de dezembro de 2020. A partir disso, começou o processo de relicitação. A concessionária já havia sinalizado a intenção de devolver a concessão em julho de 2017, mas emperrou na lei 13.448/2017, que regulamenta as relicitações de concessões aeroportuárias, ferroviárias e rodoviários do Brasil e só teve o decreto publicado em agosto de 2019. A crise de Viracopos A crise de Viracopos se agravou na metade de 2017, quando manifestou o interesse da relicitação, mas, por conta da não regulamentação da lei, apostou na recuperação judicial para solucionar a crise. A Aeroportos Brasil protocolou o pedido em 7 de maio de 2018 na 8ª Vara Cível de Campinas. Viracopos também foi o primeiro aeroporto do Brasil a pedir recuperação. O aeroporto sempre brigou por reequilíbrios no contrato de concessão por parte da Anac. De acordo com a concessionária, a agência descumpriu itens que contribuíram para a perda de receita da estrutura. Entre os pedidos de Viracopos, estão o valor de reposição das cargas em perdimento - que entram no terminal e ficam paradas por algum motivo -, além da desapropriação de áreas para construção de empreendimentos imobiliários, um dos principais motivos apontados pela concessionária para a crise financeira, e um desacordo no preço da tarifa teca-teca, que é a valorização de cargas internacionais que chegam no aeroporto e vão para outros terminais. A Infraero detém 49% das ações de Viracopos. Os outros 51% são divididos entre a UTC Participações (48,12%), Triunfo Participações (48,12%) e Egis (3,76%), que formam a concessionária. Os investimentos realizados pela Infraero correspondem a R$ 777,3 milhões. Vista aérea do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas Ricardo Lima/Divulgação VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no G1 Campinas
Paulo Valle estimou que governo receberá mais R$ 55,4 bilhões não previstos no Orçamento, que seriam suficientes para cobrir custo de R$ 55,5 bilhões da desoneração da gasolina e do pacote social. O secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, disse nesta quarta-feira (29) que a trajetória fiscal do país está mantida mesmo com as novas medidas incluídas pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis.
Relator do texto, o senador propôs um pacote social de R$ 38,7 bilhões que inclui uma elevação de R$ 200 no Auxílio Brasil, a criação de um “voucher” para caminhoneiros, uma ampliação do Auxílio-Gás, um benefício fiscal para o etanol, e uma compensação para estados garantirem a gratuidade do transporte público aos idosos.
A proposta também inclui a desoneração do PIS e da Cofins — contribuições federais — sobre a gasolina, o que, segundo Valle, provocará uma renúncia de mais R$ 16,8 bilhões aos cofres do governo. Somadas, as despesas com a PEC chegam a R$ 55,5 bilhões.
Ainda segundo o secretário, o Tesouro receberá esse ano R$ 55,4 bilhões em receitas novas, para além das que já estão previstas no Orçamento. Na avaliação do secretário, essas receitas serão suficientes para cobrir o custo extra trazido pela PEC.
“Está equivalente, tendo receitas extraordinárias que financiam essas despesas extraordinárias. Então a trajetória fiscal de maio se mantém exatamente aquela”, afirmou.
Saldo negativo
Em maio, o Ministério da Economia publicou o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas primárias do segundo bimestre. No documento, a pasta passou a prever que o governo federal terminará o ano com um saldo negativo de R$ 65 bilhões – valor inferior aos R$ 170 bilhões previstos na meta fiscal para 2022.
Ao citar o relatório de maio, Valle afirma que mesmo com a PEC o ministério confia que o déficit do governo não será superior aos R$ 65 bilhões divulgados no mês passado.
Para além das receitas já previstas no relatório de maio, o Ministério da Economia espera receber mais R$ 55,4 bilhões em receitas chamadas de “extraordinárias”, divididas em:
R$ 26,6 bilhões pela privatização da Eletrobras;
Ao menos R$ 10 bilhões em dividendos extras da Petrobras no segundo trimestre;
R$ 18,8 bilhões de dividendos a mais do BNDES referentes a 2020 e 2021.
De acordo com Valle, a diretriz definida pelo ministro Paulo Guedes à equipe econômica era tentar garantir que o custo adicional da PEC se limitasse às receitas que surgissem após o relatório de maio.
Por fim, o secretário espera que a volatilidade no mercado financeiro diminuirá após a aprovação da PEC dos Combustíveis, como teria acontecido após o Congresso concluir a votação da PEC dos Precatórios.
"Alterar a Constituição em ano eleitoral sempre traz bastante ruído, mas é razoável entender que, passada a PEC, os mercados vão entender, a sociedade vai entender que a gente continua com o compromisso de consolidação fiscal", afirmou.
Temor de limitação eleitoral
A legislação eleitoral impede a criação de novos benefícios sociais em ano eleitoral. Entretanto, a lei deixa uma brecha em caso de calamidade pública ou emergência.
Para tentar driblar a limitação eleitoral, Bezerra incluiu na PEC a previsão de ser decretado estado de emergência no país.
Questionado sobre o temor de técnicos sobre possíveis reprovações futuras do Tribunal de Contas da União (TCU), o secretário do Tesouro Nacional afirmou que o fato de a Constituição passar a prever o estado de emergência dá as condições de a equipe técnica adotar as providências para colocar as medidas sociais em prática.
"O técnico vai precisar qualificar muito bem os requisitos de imprevisibilidade, urgência e relevância [dessas despesas]. Agora, o fato de estar em uma PEC, que é o documento maior do nosso país, já endereça boa parte desses requisitos exigidos [para editar créditos extraordinários]", afirmou.

O valor reflete um aumento de 36% em relação ao Plano anterior. Governo anuncia Plano Safra 2022/23 com R$ 340,8 bilhões para pequenos, médios e grandes produtores rurais. Divulgação/Ascom Seagri O Ministério da Agricultura divulgou nesta quarta-feira (29) a liberação de R$ 340,88 bilhões para pequenos, médios e grandes produtores rurais, no âmbito do Plano Safra 2022/2023. A nova fase do programa vai até junho do próximo ano e o valor representa um aumento de 36% em relação ao plano anterior. A distribuição dos recursos ficou assim: Custeio e comercialização: R$ 246,28 bilhões (+39% em relação ao ano anterior); Investimentos: R$ 94,6 bilhões serão para investimentos (+29%). Os recursos com juros controlados – fixados no momento do empréstimo – somam R$ 195,7 bilhões (alta de 18%) e, os com juros livres, R$ 145,18 bilhões (alta de 69%). Já o montante de recursos equalizados cresceu 31%, chegando a R$ 115,8 bilhões na próxima safra. Pequenos e médios Os recursos para os pequenos produtores rurais tiveram um acréscimo de 36%. Serão destinados R$ 53,61 bilhões para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros de 5% ao ano (para produção de alimentos e produtos da sociobiodiversidade) e 6% ao ano (para os demais produtos). Para o médio produtor, no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), foram disponibilizados R$ 43,75 bilhões, um aumento de 28% em relação à safra passada, com juros de 8% ao ano. Para os demais produtores e cooperativas, o total disponibilizado chega a R$ 243,4 bilhões, com taxas de juros de 12% ao ano. Os produtores rurais também podem optar pela contratação de financiamento de investimento a taxas de juros pós-fixadas. Os recursos disponibilizados no âmbito do Pronaf e do Pronamp são todos com taxas de juros controladas. Plano ABC O Programa ABC, que financia práticas agropecuárias que visam reduzir a emissão de poluentes, contará com R$ 6,19 bilhões. No ano passado, foram disponibilizados R$ 5,05 bilhões. Plano ABC+: entenda metas do agro para reduzir emissão de poluentes até 2030 As taxas de juros serão de 7% ao ano para ações de recomposição de reserva legal e áreas de proteção permanente e de 8,5% para as demais.
Presidente fez promessa durante evento em que a Confederação Nacional da Indústria reúne industriais para ouvir propostas dos pré-candidatos à Presidência. O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (29) a industriais que, se reeleito, eles indicarão o ministro de Indústria e Comércio.
Ele já havia prometido a recriação desse ministério durante evento da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) em Belo Horizonte, no final de maio.
A declaração do presidente nesta quarta-feira foi dada durante pronunciamento em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no qual os pré-candidatos à Presidência da República dialogaram com empresários do setor industrial. Segundo a organização, havia cerca de 1,5 mil empresários na plateia.
"O Paulo Guedes pegou uma missão enorme, um adensamento de mais quatro ministérios. Já separamos o Trabalho e Previdência de um lado e pretendemos, conforme foi sugerido na Fiemg há dois meses, em havendo uma reeleição, recriar o Indústria e Comércio, cujo ministro seria indicado pelos senhores, com o perfil dos senhores, para exatamente ter liberdade para trabalhar", disse o presidente nesta quarta.
Na campanha à presidência em 2018, Bolsonaro tinha prometido 15 ministérios. No ano seguinte, o governo começou com 22 e agora tem 23.
'Mudança de cor' do Brasil
Durante sua fala no evento da CNI, Bolsonaro afirmou que o Brasil "pode mudar de cor", fazendo referência a uma possível vitória de um candidato de esquerda nas eleições de outubro.
"Os Estados Unidos não podem ficar isolados neste contexto. Estamos vendo o que aconteceu com a Venezuela. O que está acontecendo com a nossa querida Argentina, em especial na questão econômica. No Chile, que era redondinho, arrumadinho, também, tendo em vista as escolhas. A nossa Colômbia agora também. E o Brasil, com uma ameaça de mudar de cor. E nós sabemos que essa mudança de cor não deu certo em lugar nenhum do mundo", disse.
O presidente afirmou que espera que os Estados Unidos invistam mais no Brasil como uma forma de frear o crescimento dos aportes de empresas da China no país.
"Como, por exemplo São Paulo, grande parte foi privatizado para empresas chinesas. O que eu falei com ele e que é um recado para o mundo é que nós gostaríamos de investimentos dos EUA em nosso país", declarou Bolsonaro.

Companhia entrou em recuperação em 2016, com dívidas de R$ 65,4 bilhões; em 2020, a Justiça aprovou a divisão dos ativos, que foram colocadas à venda, entre eles o serviço de operação móvel. Oi Reprodução/TV Globo Diretor de estratégia e experiência do cliente da Oi, Rogério Takayanagi disse nessa quarta-feira (29), durante a apresentação dos resultados do primeiro trimestre de 2022, que o processo de recuperação judicial da empresa, o maior da história do país, deve terminar em “poucas semanas”. O executivo ressaltou que a administradora da recuperação judicial, o escritório Wald Advogados, entregou o relatório final pedido pelo juiz do processo, contendo um quadro atualizado dos credores da companhia. O documento foi entregue na noite de segunda-feira (27), ao juiz Fernando Cesar Ferreira Viana, da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Agora, o processo passará pelos trâmites legais do TJ, até que o juiz se manifeste sobre o caso e elabore uma sentença. As demonstrações financeiras do primeiro trimestre da Oi não registraram nenhuma ressalva do auditor, mas o parecer da consultoria PwC manteve a incerteza da continuidade operacional da empresa por conta do processo de recuperação judicial, iniciado para reverter as condições que geravam prejuízo à operadora de telefonia. É cliente da Oi? Veja como a venda da empresa pode impactar sua vida Anatel autoriza venda da Oi Móvel para consórcio formado por Claro, Tim e Vivo Pedido de recuperação da Oi é o maior da história do Brasil; veja lista O prazo inicial para o fim da recuperação judicial era 4 de outubro de 2021, mas a Justiça prorrogou a conclusão para 31 de março de 2022. Nesta data, Vianna publicou despacho dando 60 dias para o administrador judicial apresentar novo quadro geral de credores, mostrando a situação atual dos acordos para pagamentos das dívidas da empresa. A Oi entrou em recuperação em 2016, com dívidas de R$ 65,4 bilhões. Em 2020, a Justiça aprovou a divisão dos ativos da companhia em cinco Unidades Produtivas Isoladas (UPIs), colocadas à venda, entre elas o serviço de operação móvel. A conclusão de todo o processo é vista pela empresa como essencial para a reformulação e diminuição da complexidade da empresa, com foco na expansão da fibra e negócios digitais.
Números foram divulgados nesta quarta-feira pela Secretaria do Tesouro Nacional. No acumulado do ano, superávit registrado foi o melhor para o período em nove anos. A Secretaria do Tesouro Nacional informou nesta quarta-feira (29) que as contas do governo federal registraram déficit primário de R$ 39,4 bilhões em maio.
O déficit primário acontece quando a arrecadação com tributos fica abaixo dos gastos do governo (sem considerar o pagamento de juros da dívida pública). Quando as receitas superam as despesas, o resultado é de superávit primário.
Esse foi o maior rombo nas contas do governo para meses de maio desde 2020, momento em que a pandemia da Covid-19 impactou fortemente o resultado e foi registrado um déficit de R$ 152,9 bilhões (valor corrigido pela inflação). A série histórica do Tesouro tem início em 1997.
No mesmo mês do ano passado, segundo o Tesouro, as contas do governo registraram resultado negativo de R$ 23,4 bilhões (valor também atualizado pelo IPCA).
O déficit nas contas do governo em maio aconteceu apesar da boa arrecadação de tributos, que somou R$ 165 bilhões no maior valor para o mês em 28 anos.
Décimo terceiro de aposentados
De acordo com o Tesouro Nacional, o resultado de maio sofre influência, entre outros fatores, do aumento de R$ 20,7 bilhões no pagamento de benefícios previdenciários, explicado pela antecipação em um mês do calendário de pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas em 2022.
Em 2021, de acordo com a instituição, houve pagamento de R$ 6,5 bilhões, R$ 28 bilhões e R$ 21,6 bilhões em maio, junho e julho, respectivamente, no décimo terceiro de aposentados.
Em 2022, os valores começaram a ser pagos em abril, e somaram R$ 6,4 bilhões naquele mês, e R$ 28,2 bilhões em abril e maio.
Parcial do ano e meta fiscal
Ainda segundo o Tesouro Nacional, no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, as contas do governo registraram superávit primário de R$ 39,2 bilhões.
Em valores corrigidos pela inflação, o saldo positivo de janeiro a maio somou R$ 41,8 bilhões. Este foi o maior resultado para este período 2013, quando houve superávit de R$ 54,9 bilhões.
No mesmo período do ano passado, foi registrado resultado positivo de R$ 23,4 bilhões (valor corrigido pela inflação).
Para o ano de 2022, o governo está autorizado a registrar déficit primário de até R$ 170,5 bilhões, conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Receitas e despesas
De acordo com o Tesouro Nacional, as receitas líquidas, ou seja, após as transferências aos estados e municípios, somaram R$ 748,4 bilhões nos cinco primeiros meses deste ano, com alta real de 8,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Ao mesmo tempo, ainda de acordo com números oficiais, as despesas totais somaram R$ 709,2 bilhões no mesmo período, com crescimento de 5,9% contra janeiro a maio de 2021.
Do lado das despesas, as principais variações foram:
Aumento nos pagamentos dos benefícios previdenciários (+R$ 27,2 bilhões), em razão da antecipação do calendário do 13º salário de aposentados e pensionistas;
Alta nas despesas obrigatórias (+R$ 26,4 bilhões), com destaque para o aumento de R$ 25,4 bilhões no Bolsa Família e Auxílio Brasil;
Crescimento no abono salarial e seguro-desemprego (+R$ 11,0 bilhões), explicados pela concentração do pagamento de Abono Salarial nos meses de fevereiro e março de 2022;
Queda nas despesas de Pessoal e Encargos Sociais (-R$ 11,8 bilhões).
Recuo nos créditos extraordinários (R$ 27,2 bilhões), em larga medida influenciado pelo menor pagamento de despesas associadas ao combate à Covid-19.
Ministros acompanharam voto do relator, Aroldo Cedraz. Concluída votação no tribunal sobre contas de 2021, parecer será enviado para o Congresso, ao qual cabe palavra final sobre o tema. O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira (29) com ressalvas as contas de 2021 do governo Jair Bolsonaro.
A decisão foi unânime, e os ministros acompanharam o voto do relator, Aroldo Cedraz. O ministro seguiu o entendimento da área técnica do tribunal, segundo o qual houve distorções em informações prestadas pelo governo.
Agora, com a aprovação das contas pelo TCU, o parecer será enviado ao Congresso Nacional, ao qual cabe a palavra final sobre o tema.
Este é o terceiro ano seguido em que o TCU aprova com ressalvas as contas do governo Bolsonaro (leia detalhes mais abaixo).
As ressalvas
Os ministros concluíram que as impropriedades encontradas na prestação de contas não comprometeram o conjunto da execução orçamentária. Entre as irregularidades encontradas, estão:
cancelamento de despesas obrigatórias (R$ 7,4 bilhões) para ampliação das emendas de relator, conhecidas como "orçamento secreto";
uso de R$ 12,2 bilhões de recursos vinculados à seguridade social (Previdência) na Educação, sendo R$ 9,6 bilhões para pagamento de servidores e empregados ativos que integram o quadro do Ministério da Educação.
Ao final, o TCU emitiu recomendações e alertas ao governo para correção das impropriedades e irregularidades encontradas.
Votos dos ministros
Saiba como votaram os ministros do TCU:
Aroldo Cedraz, relator do processo: apresentou parecer pela aprovação com ressalvas. Criticou a decisão de aumentar a verba das emendas de relator, conhecidas como "orçamento secreto", o que resultou, segundo o relator, na redução do orçamento da União destinado a pagar despesas obrigatórias (R$ 7,4 bilhões) e discricionárias (custeio e investimento da máquina pública). Também criticou a falta de critérios objetivos para distribuição dessas emendas. E criticou a destinação, reincidente, de R$ 12,2 bilhões da Previdência para custear ações da educação.
Walton Alencar Rodrigues: Destacou a melhora do resultado das contas do governo, mas se disse preocupado com o crescimento das despesas com a Previdência dos servidores públicos federais, com o regime geral de Previdência Social e com o sistema de proteção (aposentadoria) dos militares. O crescimento dessas despesas, segundo o ministro, compromete a capacidade de investimento público e a própria sustentabilidade dos regimes.
Benjamin Zymler: Destacou a melhora das contas do governo e a queda da renda per capita da população brasileira. Também fez críticas às métricas adotadas pelo governo para acompanhamento de políticas públicas. Sobre as emendas de relator, disse que são "atípicas", mas que o tema está em análise no Supremo Tribunal Federal;
Vital do Rêgo: Lamentou o aumento da pobreza. Afirmou que a melhora das contas públicas não se sustentará, pois foi influenciada pelo aumento do preço das commodities. Lamentou as mais de 600 mil mortes por Covid-19 e criticou a atuação do governo na pandemia. Disse que as ações adotadas eram antagônicas, custando vida e recursos públicos;
Jorge Oliveira: Destacou que o país destinou quase R$ 800 bilhões entre 2020 e 2021 para enfrentamento da pandemia e suas consequências econômicas, sem desrespeito às regras fiscais. Reconheceu que parcela importante da população perdeu renda, o que exigirá atuação do governo.
Antônio Anastasia: Criticou o não atendimento dos critérios legais para concessão ou ampliação de benefícios tributários.
Augusto Sherman (substituto): Elogiou as ações emergenciais adotadas pelo governo durante a pandemia, como o Auxílio Brasil e a destinação de recursos a estados e municípios. Disse que espera que as ações do governo se intensifiquem, especialmente às destinadas ao mercado de trabalho.
Marcos Bemquerer (substituto): Também criticou o não atendimento de requisitos legais para concessão ou ampliação de benefícios tributários e demonstrou preocupação com o aumento da renúncia de receita.
Os ministros titulares Augusto Nardes e Bruno Dantas não votaram porque não participaram da sessão.
Terceiro ano com ressalvas
Este é o terceiro ano seguido em que o TCU aprova com ressalvas as contas do governo Bolsonaro.
Isso porque:
Em 2019: o TCU aprovou as contas do governo com 14 ressalvas (sete irregularidades; seis impropriedades; e uma distorção de valor).
Em 2020: O TCU aprovou as contas do governo com 28 ressalvas (duas irregularidades; três impropriedades; e 23 distorções).
Como funciona
O TCU faz anualmente uma análise técnico-jurídica das contas do presidente da República e verifica se foram respeitadas, nos gastos públicos, as principais regras fiscais e orçamentárias, como o teto de gastos e a aplicação mínima constitucional de recursos na saúde e educação.
O tribunal também analisa a execução das emendas parlamentares, as despesas com pessoal e Previdência Social, as informações sobre as empresas estatais federais e as metas e prioridades do governo, entre outros itens.
Ao final, o TCU emite um relatório e parecer prévio com as conclusões e encaminha os documentos ao Congresso Nacional para que faça o julgamento final das contas do presidente.

Executivo pediu demissão após denúncias de várias funcionárias. Ele comandava o banco desde 2019, gostava de aparecer ao lado do presidente e protagonizou momentos polêmicos. Quem é Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual na Caixa Pedro Guimarães pediu demissão da presidência da Caixa após ser acusado de assédio sexual por funcionárias do banco. O executivo é um dos aliados mais próximos de Jair Bolsonaro no governo e estava no cargo desde o início do mandato do presidente, em 2019. Guimarães chegou ao governo por ser próximo tanto de Bolsonaro quanto do ministro da Economia, Paulo Guedes. Antes de aceitar o cargo, era um dos sócios do banco de investimentos Brasil Plural. Também entrou na administração Bolsonaro creditado por ter um perfil liberal. Assessorou, por exemplo, a privatização do Banespa, antigo banco estadual do estado de São Paulo. Antes da campanha presidencial de 2018, ficou próximo de Bolsonaro ao levá-lo para um giro pelos Estados Unidos para conversas com investidores estrangeiros em outubro de 2017 e por ser um dos primeiros integrantes do mercado financeiro a apostar na candidatura do então deputado federal, como mostrou o blog da Julia Duailibi. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o presidente Jair Bolsonaro em imagem de maio de 2019 Isac Nóbrega/PR Guimarães também trabalhou com Paulo Guedes no banco BTG Pactual no período em que o ministro da Economia era sócio da instituição. Na administração Bolsonaro, Guimarães ganhou destaque durante a pandemia do coronavírus. A Caixa Econômica Federal teve papel relevante na execução do Auxílio Emergencial, e, mais recentemente, no pagamento do Auxílio Brasil — programa social que substituiu o Bolsa Família. Pedro Guimarães, à esquerda, ao lado de ministros e do presidente Jair Bolsonaro durante viagem a NY, em 2021 Reprodução Em um dos momentos mais controversos da sua administração, Guimarães colocou funcionários do banco para fazer flexões durante um evento de fim de ano da instituição em um hotel em Atibaia, no interior de São Paulo (veja o vídeo abaixo). Presidente da Caixa coloca funcionários para fazer flexões em evento em Atibaia, SP As imagens viralizaram na internet, geraram repercussão negativa e provocaram reação de entidades de classe, como o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que classificou a prática como assédio moral. Em outra polêmica, a Procuradoria da República no Distrito Federal decidiu investigar Guimarães por suposta pressão política sobre a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Em agosto do ano passado, a federação elaborou um texto com demais entidades de classe em que pedia "harmonia e colaboração" entre os poderes da República. Antes de o manifesto ter sido divulgado, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil ameaçaram sair da Febraban, porque viram no texto um ataque político à gestão do presidente Jair Bolsonaro. À época, o procurador Anselmo Cordeiro citou reportagens segundo as quais o movimento dos dois bancos públicos foi coordenado por Guimarães. Com frequência, Guimarães participava das lives semanais de Bolsonaro Reprodução O ex-presidente da Caixa gostava de postar fotos com Bolsonaro em suas redes sociais Reprodução Investigação Denúncias de funcionárias embasaram uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) sobre a conduta de Guimarães. Desde esta terça (28), sob a condição de anonimato, se tornaram públicos relatos de funcionárias contando ações de Guimarães contra elas. Elas contam, por exemplo, que o agora ex-presidente da Caixa as chamava para o quarto dele em hotéis durante viagens oficiais, pedindo remédios ou carregador de celular. Quando elas chegava, ele as recebia com trajes inadequados. As funcionárias relatam também abraços forçados, em que ele passava a mão por partes íntimas delas (veja mais abaixo as falas das mulheres assediadas). Relatos de assédio A TV Globo falou com algumas funcionárias que relataram episódios de assédio que sofreram de Guimarães. "Eu considero um assédio. Foi em mais de uma ocasião. Ele tem por hábito chamar grupo de empregados para jantar com ele. Ele paga vinho para esses empregados. Não me senti confortável, mas, ao mesmo tempo, não me senti na condição de me negar a aceitar uma taça de vinho. E depois disso ele pediu que eu levasse até o quarto dele à noite um carregador de celular e ele estava com as vestes inadequadas, estava vestido de uma maneira muito informal de cueca samba canção. Quando cheguei pra entregar, ele deu um passo para trás me convidando para entrar no quarto. Eu me senti muito invadida, muito desrespeitada como mulher e como alguém que estava ali para fazer um trabalho. Já tinha falado que não era apropriado me chamar para ir ao quarto dele tão tarde e ainda me receber daquela forma. Me senti humilhada". Outra funcionária afirmou que, às vezes, o constrangimento era feito na frente de outros colegas: "Por exemplo, pedir para abraçar, pegar no pescoço, pegar na cintura, no quadril. Isso acontecia na frente de outras pessoas. E, às vezes, essas promessas eram no pé de ouvido e na frente de outras pessoas, mas de forma com que outras pessoas não ouvissem." Segundo ela, o assédio também ocorria nas viagens que o presidente da Caixa faz pelo país. "Comigo foi em viagem, nessas abordagens que ele faz pedindo, perguntando se confia, se é legal. Abraços mais fortes, me abraça direito e nesses abraços o braço escapava e tocava no seio, nas partes íntimas atrás, era dessa forma." Outra funcionária afirma que o presidente da Caixa era insistente. "Eu só fingi que estava bebendo o vinho e tudo e aí ele ele começou a fazer umas brincadeiras. Aí na hora de pagar a conta pediu um abraço. Aí falou: 'Ah'. Eu tentei manter a distância. 'Ah, um abraço maior'. Eu fiquei muito sem graça, que eu já vi que ele já, né? A gente já sabe da fama. Eu sabia da fama dele já, então eu me reservei o máximo possível. E aí ele: 'não, mas abraça direito. Abraça direito, porque é... você não gosta de mim'. Aí na hora que ele, na terceira vez que ele fez eu abraçar ele, ele passou a mão na minha bunda." "E aí. Fora assim, várias fotos. Ele, toda vez que vai tirar foto pega na cintura da gente com uma intimidade que não existe e isso deixa a gente muito constrangida. É muito sem graça assim. Eu me sinto meio violentada mesmo, quando ele tem esse tipo de atitudes, sabe?" Algumas dessas mulheres dizem que simplesmente desistiram de usar o canal de denúncias oferecido pela Caixa. Elas afirmam que souberam de outros casos que não teriam sido levados adiante e contam que as vítimas até sofreram retaliações. 'É crime. Não basta demitir Pedro Guimarães', diz Miriam Leitão sobre denúncias de assédio contra o presidente da Caixa Os números da gestão Um dos motores da Caixa Econômica Federal na gestão Guimarães tem sido o crédito imobiliário — nos últimos três anos, alcançou R$ 400 bilhões. Só no primeiro trimestre deste ano a contratação somou R$ 34,4 bilhões, aumento de 17,8% em relação aos três primeiros meses de 2021. Também neste primeiro trimestre, o banco reportou lucro líquido contábil consolidado de R$ 2,5 bilhões, o que representa uma queda de 44,5% na comparação com os três primeiros meses do ano passado, quando chegou a R$ 4,6 bilhões.
Segundo a fundação, quase 63 milhões de brasileiros tinham renda domiciliar per capita de R$ 497 mensais em 2021. O que é insegurança alimentar
Quase um terço dos brasileiros tem menos de meio salário mínimo para passar o mês. É o que aponta o Mapa da Nova Pobreza, divulgado nesta quarta-feira (29) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Segundo a fundação, o contingente de pessoas com renda domiciliar per capita até R$ 497 mensais atingiu 62,9 milhões de brasileiros em 2021, cerca de 29,6% da população total do país. O dado corresponde a 9,6 milhões a mais que 2019 — o número de novos pobres surgidos ao longo da pandemia é quase o tamanho de Portugal.
“A pobreza nunca esteve tão alta no Brasil quanto em 2021, desde o começo da série histórica da PNADC [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua] em 2012, perfazendo uma década perdida”, explica o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social.
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Por unidade da federação, Santa Catarina (10,16%) apresenta a menor taxa de pobreza em 2021. Já Maranhão (57,90%) tem a maior proporção de pobres.
A mudança da pobreza de 2019 a 2021 por unidade da federação em pontos percentuais na pandemia revela que o maior aumento se deu em Pernambuco (8,14 pontos percentuais), e as únicas quedas de pobreza no período foram observadas em Tocantins (0,95 pontos percentuais) e Piauí (0,03 pontos percentuais).
O objetivo do levantamento, segundo a FGV, é avaliar a evolução espacial da pobreza nos últimos anos. A metodologia da pesquisa considerou os dados microdados da PNAD Contínua Anual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além dos dados por unidade da federação, também estão disponíveis resultados por extratos socioeconômicos. Acesse aqui para consultar o Mapa da Nova Pobreza.
É o terceiro ano seguido de apreciação das contas do presidente da República em que o relator no TCU recomenda a aprovação, mas com ressalvas. O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), propôs nesta quarta-feira (29) a aprovação, com ressalvas, das contas do governo de 2021, o terceiro ano do mandato do presidente Jair Bolsonaro.
Cedraz é o relator do processo de prestação de contas do presidente da República relativas ao ano passado. A proposta do ministro ainda será votada nesta quarta pelo plenário da Corte. Os demais ministros podem acompanhar o relator ou apresentar voto divergente.
Depois de finalizada a votação, o parecer é enviado para análise do Congresso, a quem cabe o julgamento e a palavra final.
São três resultados possíveis:
aprovação;
aprovação com ressalvas;
rejeição.
Se o Congresso rejeita as contas do governo, o presidente pode sofrer sanções.
A sessão desta quarta-feira está sendo acompanhada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, entre outras autoridades do governo.
Conclusões do relator
O relator, ao emitir a proposta de parecer, acompanhou as conclusões da área técnica. Ele propôs que as contas fossem aprovadas com ressalvas, porque o tribunal encontrou algumas distorções nas informações prestadas pelo governo.
As principais distorções encontradas na execução orçamentária, segundo Cedraz, são:
desvio de finalidade reincidente de recursos da seguridade social (Previdência, assistencial social e saúde) para o custeio de ações de educação.
pagamento de despesas com aposentadorias e pensões com dinheiro exclusivo para ações de ensino;
não previsão no orçamento de ação específica para separar os recursos alocados no enfrentamento da pandemia;
R$ 103 bilhões destinados à saúde em transferências obrigatórias fora da Plataforma +Brasil;
não aplicação dos recursos mínimos para programa de irrigação no Centro-Oeste;
inobservância de requisitos para concessão ou ampliação de benefícios tributários; e
insuficiência de informações relativas às metas operacionais da administração pública federal;
Sobre as emendas (parcela do orçamento com aplicação destinada por parlamentares), Cedraz destacou como problemas encontrados:
execução financeira abaixo do limite mínimo constitucional de emendas individuais e de bancadas;
possíveis irregularidades no cancelamento de despesas obrigatórias (R$ 7,4 bilhões) para destinação dos recursos para as emendas de relator;
distribuição de emendas para as áreas de Saúde e Assistência Social sem atender a critérios constitucionais e legais para alocação dos recursos da União nessas áreas;
ausência de evidência de observância de critérios objetivos nas escolhas das emendas de relator, o que, segundo a área técnica do tribunal, compromete a governança orçamentária, com risco potencial de afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais;
Sobre o Balanço-Geral da União, um documento com dados contábeis, foram encontrados, entre outros, erros em previsões para pagamento de benefícios com militares inativos (aposentados); no passivo atuarial (futuro) do regime próprio de previdência social, destinada à aposentadoria dos servidos públicos federais.
Apesar de todas as distorções, Cedraz afirmou que as ressalvas identificadas não são graves o suficiente para comprometer as contas do governo, por isso propôs a aprovação com ressalvas.
Ao final, o relator fez recomendações e alertas ao governo para correção dos problemas identificados.
3º ano com ressalvas
É o terceiro ano seguido de apreciação das contas do governo Bolsonaro em que o relator no TCU recomenda a aprovação com ressalvas.
Em 2019, primeiro ano de governo, o TCU aprovou com 14 ressalvas: sete irregularidades, seis impropriedades e uma distorção de valor.
Nas contas relativas ao ano de 2020, o tribunal apontou, ao todo, 28 ressalvas. Cinco delas (duas irregularidades e três impropriedades) eram relacionadas à execução do Orçamento. As demais, (23) como distorções no Balanço Geral da União (BGU), um documento contábil obrigatório.
Como funciona
O TCU faz anualmente uma análise técnico-jurídica das contas do presidente da República e verifica se foram respeitadas, nos gastos públicos, as principais regras fiscais e orçamentárias, como o teto de gastos e a aplicação mínima constitucional de recursos na saúde e educação.
O tribunal também analisa a execução das emendas parlamentares, as despesas com pessoal e Previdência Social, as informações sobre as empresas estatais federais e as metas e prioridades do governo, entre outros itens.
Ao final, o TCU emite um relatório e parecer prévio com as conclusões e encaminha os documentos ao Congresso Nacional para que faça o julgamento das contas do presidente.
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A secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, é a mais cotada pelo governo para assumir a presidência da Caixa Econômica. A situação do atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ficou frágil dentro do governo depois que surgiram denúncias de que ele cometeu assédio sexual contra funcionárias. O Ministério Público Federal (MPF) investiga as acusações (veja mais abaixo trechos de relatos das funcionárias). Daniella Marques Consentino, braço direito de Paulo Guedes Valter Campanato/Agência Brasil Daniella Marques faz parte da equipe do ministro Paulo Guedes, da Economia, desde o início do governo, em janeiro de 2019. Ela é uma das assessoras mais próximas do ministro. Conta a favor de Marques, que é economista, a experiência que ela tem com o mercado financeiro e a avaliação, dentro do governo, de que ela tem bom trânsito no Congresso. Veja os relatos de assédio contra o presidente da Caixa, Pedro Guimarães Além disso, o governo entende que escolher uma mulher para comandar um grande banco público, ainda mais depois das denúncias de assédio sexual, pode ajudar o presidente Jair Bolsonaro a conquistar votos femininos nas eleições. A equipe do presidente entende que ele precisa melhorar o desempenho com o eleitorado feminino. Denúncias de assédio A TV Globo falou com algumas funcionárias que relataram episódios de assédio que sofreram de Guimarães. "Eu considero um assédio. Foi em mais de uma ocasião. Ele tem por hábito chamar grupo de empregados para jantar com ele. Ele paga vinho para esses empregados. Não me senti confortável, mas, ao mesmo tempo, não me senti na condição de me negar a aceitar uma taça de vinho. E depois disso ele pediu que eu levasse até o quarto dele à noite um carregador de celular e ele estava com as vestes inadequadas, estava vestido de uma maneira muito informal de cueca samba canção. Quando cheguei pra entregar, ele deu um passo para trás me convidando para entrar no quarto. Eu me senti muito invadida, muito desrespeitada como mulher e como alguém que estava ali para fazer um trabalho. Já tinha falado que não era apropriado me chamar para ir ao quarto dele tão tarde e ainda me receber daquela forma. Me senti humilhada". Outra funcionária afirmou que, às vezes, o constrangimento era feito na frente de outros colegas: "Por exemplo, pedir para abraçar, pegar no pescoço, pegar na cintura, no quadril. Isso acontecia na frente de outras pessoas. E, às vezes, essas promessas eram no pé de ouvido e na frente de outras pessoas, mas de forma com que outras pessoas não ouvissem." Segundo ela, o assédio também ocorria nas viagens que o presidente da Caixa faz pelo país. "Comigo foi em viagem, nessas abordagens que ele faz pedindo, perguntando se confia, se é legal. Abraços mais fortes, me abraça direito e nesses abraços o braço escapava e tocava no seio, nas partes íntimas atrás, era dessa forma." Outra funcionária afirma que o presidente da Caixa era insistente. "Eu só fingi que estava bebendo o vinho e tudo e aí ele ele começou a fazer umas brincadeiras. Aí na hora de pagar a conta pediu um abraço. Aí falou: 'Ah'. Eu tentei manter a distância. 'Ah, um abraço maior'. Eu fiquei muito sem graça, que eu já vi que ele já, né? A gente já sabe da fama. Eu sabia da fama dele já, então eu me reservei o máximo possível. E aí ele: 'não, mas abraça direito. Abraça direito, porque é... você não gosta de mim'. Aí na hora que ele, na terceira vez que ele fez eu abraçar ele, ele passou a mão na minha bunda." "E aí. Fora assim, várias fotos. Ele, toda vez que vai tirar foto pega na cintura da gente com uma intimidade que não existe e isso deixa a gente muito constrangida. É muito sem graça assim. Eu me sinto meio violentada mesmo, quando ele tem esse tipo de atitudes, sabe?" Algumas dessas mulheres dizem que simplesmente desistiram de usar o canal de denúncias oferecido pela Caixa. Elas afirmam que souberam de outros casos que não teriam sido levados adiante e contam que as vítimas até sofreram retaliações.

Refinaria de petróleo da Petrobras é a maior do Brasil. Ampliação de vagas foi divulgada nesta quarta-feira (29). Refinaria da Petrobras, Replan está localizada em Paulínia Agência Petrobras Paulínia (SP) divulgou nesta quarta-feira (29) a ampliação das vagas de emprego para profissionais que desejem atuar em obras de manutenção na Replan, a maior refinaria de petróleo do Brasil. São 332 vagas a mais do que o anunciado nesta terça, totalizando 719 oportunidades. Veja a lista de cargos e áreas abaixo. Os interessados devem procurar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, no Paço Municipal, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Após isso, os currículos serão encaminhados para a empresa responsável pela seleção e contratação dos trabalhadores. Paulínia anuncia 719 vagas de emprego em obras de manutenção da Replan LEIA MAIS Do pré-sal às bombas: g1 entrou na maior refinaria de petróleo do Brasil e mostra curiosidades da produção de combustíveis Macacão tipo Fórmula 1, dutos gigantes e fornos de 1.000ºC: veja fotos de curiosidades da maior refinaria do Brasil Nova unidade da Replan terá investimento de US$ 458 milhões e prevê 3 mil empregos em Paulínia As oportunidades ofertadas estão distribuídas em 13 cargos distintos. Confira abaixo as funções e respectivas vagas em aberto: Ajudante / ASG – 40 vagas Pintor Alpinismo industrial – 8 vagas Caldeireiro – 346 vagas Encarregado Caldeiraria – 20 vagas Encarregado Isolamento – 1 vaga Encarregado Limpeza Complementar – 6 vagas Encarregado Pintura – 2 vagas Funileiro Traçador – 6 vagas Isolador – 6 vagas Observador de espaço confinado – 35 vagas Operador de Empilhadeira – 6 vagas Operador Saca Feixe – 6 vagas Pintor Industrial – 8 vagas Pintor Jatista - 8 vagas Soldador Tig/Er - 8 vagas Ajudante Geral - 20 vagas Alpinista – 11 vagas Auxiliar de Movimentação de Carga – 16 vagas Auxiliar de Serviços Gerais – 36 vagas Eletricista – 3 vagas Funileiro – 2 vagas Isolador – 6 vagas Montador de Andaime – 45 vagas Observador – 40 vagas Pintor – 8 vagas Soldador – 13 vagas Técnico de Materiais – 1 vaga Carpinteiro 2 vagas Martelete 2 vagas Pedreiro 2 vagas Ajudante de tubulação 4 vagas Encanador industrial 2 vagas Documentos necessários Para se candidatar à vaga, é necessário apresentar os seguintes documentos: Currículo com foto Cartão PI CPF; RG Título de eleitor Comprovante de residência (deve estar no nome do candidato - em caso de imóvel alugado, é necessário apresentar o contrato) Carteira de trabalho Moradores já cadastrados devem atualizar seus currículos com cartão PIS e currículo com foto. Dúvidas sobre o processo de contratação podem ser esclarecidas através do telefone (19) 3874-5669. Replan, em Paulínia (SP) Júlio César Costa/g1 VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais oportunidades da região no g1 Campinas

Senador Fernando Bezerra (MDB) é relator da PEC dos Combustíveis, mas decidiu abandonar texto original e propor nova redação. Texto prevê ampliar Auxílio Brasil e 'voucher' a caminhoneiros. Senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) apresenta relatório sobre pacote de propostas sociais O senador Fernando Bezerra Coelho MDB-PE), relator da proposta conhecida como PEC dos Combustíveis, anunciou nesta quarta-feira (29) ter abandonado o texto original e informou que recorrerá a outro projeto para propor um pacote social com medidas estimadas em R$ 38,7 bilhões. O texto original da PEC dos Combustíveis previa compensação a estados que desonerassem os combustíveis. A nova proposta de Bezerra passa a prever a ampliação do Auxílio Brasil e a concessão de um "voucher" a caminhoneiros, além de outros benefícios (leia detalhes mais abaixo). A decisão do relator é anunciada a cerca de três meses das eleições. Para evitar as regras da legislação eleitoral, Bezerra incluiu no texto a previsão de ser decretado estado de emergência no país. A legislação atual impede a criação de novos benefícios sociais em ano eleitoral – pela regra, só podem ser concedidos benefícios em programas autorizados e já em execução orçamentária. No entanto, a lei deixa uma brecha em caso de calamidade pública ou de emergência. Ao anunciar a decisão nesta quarta-feira, Bezerra informou que a medida é motivada pela "elevação extraordinária e imprevisível dos preços do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais deles decorrente". Para o senador, esse cenário agrava a crise econômica e a insegurança alimentar, o que justifica a decretação do estado de emergência. Segundo Bezerra, a medida foi respaldada pela consultoria do Senado. Senador Fernando Bezerra (MDB-PE) Leopoldo Silva/Agência Senado Como fica a proposta? Conforme o anúncio de Bezerra, a proposta passa a prever: Auxílio Brasil: Ampliação de R$ 400 para R$ 600 mensais e cadastro de 1,6 milhão de novas famílias no programa (custo estimado: R$ 26 bilhões); Caminhoneiros: criação de um "voucher" de R$ 1 mil (custo estimado: R$ 5,4 bilhões); Auxílio-Gás: Ampliação de R$ 53 para o valor de um botijão a cada dois meses (o preço médio atual do botijão de 13kg, segundo a ANP, é de R$ 112,60; custo estimado: R$ 1,05 bilhão); Transporte gratuito de idosos: compensação aos estados para atender a gratuidade, já prevista em lei, do transporte público de idosos (custo estimado: R$ 2,5 bilhões); Etanol: Repasse de até R$ 3,8 bilhões, por meio de créditos tributários, para a manutenção da competitividade do etanol sobre a gasolina. 'Bomba fiscal' O texto original da PEC dos Combustíveis previa compensação a estados que desonerassem os combustíveis no valor de até R$ 29,6 bilhões. Houve, portanto, um incremento de R$ 9,1 bilhões na previsão de gastos, e o custeio se dará sem cumprir a regra do teto de gastos, que limita as despesas públicas. O relatório de Bezerra foi incluído em proposta apresentada em fevereiro que já ganhou o apelido de “Kamicaze” e foi considerada uma “bomba fiscal” pelo ministro Paulo Guedes, por aumentar os gastos em programas sociais. No parecer, Bezerra prevê a ampliação do Auxílio Brasil e a concessão de um "voucher" a caminhoneiros, além de outros benefícios (leia detalhes mais abaixo). O parecer não traz a fonte de receita para o custeio das medidas. De acordo com o relator, receitas extraordinárias vão bancar o pacote social, como, por exemplo, os R$ 26,6 bilhões decorrentes da privatização da Eletrobras e repasses de dividendos de bancos. A decisão do relator é anunciada a cerca de três meses das eleições, e há um esforço para que o projeto seja aprovado com celeridade. O texto está pautado para votação em plenário nesta quarta, sem, antes, passar por comissões. PEC dos combustíveis: líder do governo avalia ampliar benefícios em vez de zerar ICMs Versão original No início de junho, o líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), apresentou a PEC dos Combustíveis, destinada a compensar estados, com até R$ 29,6 bilhões de recursos da União, que desonerassem a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre diesel, gás de cozinha e gás natural. No entanto, houve dúvidas sobre a efetividade de novas mudanças tributárias sobre os preços cobrados nos postos, tendo em vista que outras medidas já foram aprovadas, e o receio de que governadores não aderissem à redução a zero das alíquotas. Além disso, governistas consideraram obter maior impacto eleitoral ao fazer o dinheiro chegar “na ponta”, em vez de repassar aos estados. Inicialmente, chegou-se a avaliar a fazer as alterações no âmbito do projeto que tratava da desoneração aos combustíveis. Mas, segundo Bezerra, a PEC acabou “perdendo o objetivo”. Agora, um outro texto, chamado projeto substitutivo, será apresentado a uma outra proposta de emenda à Constituição, apresentada em fevereiro deste ano pelo senador Carlos Fávaro (PSD-MT). O texto já trazia a previsão de conceder um "auxílio diesel"" para os caminhoneiros (na versão original, o valor era de R$ 1.200) e de compensar os estados pelo transporte gratuito de idosos.

Presidente do Banco Central Europeu diz que bancos centrais precisam se ajustar às expectativas de alta dos preços. Christine Lagarde, presidente do BC europeu, em imagem de arquivo Francois Lenoir/Reuters A era de inflação ultrabaixa que precedeu a pandemia não deve voltar e os bancos centrais precisam se ajustar às expectativas de alta dos preços significativamente mais elevadas, disse a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, nesta quarta-feira (29). O crescimento dos preços, já acima de 8% em base anual nos 19 países da zona do euro, deve acelerar ainda mais até o início do outono no Hemisfério Norte, dizem economistas, antes de um arrefecimento lento que pode fazer com que a inflação geral fique acima da meta de 2% do BCE até 2024. PIB dos EUA é revisado para baixo, com queda de 1,6% no 1º trimestre Recessão global é inevitável? O que pensam 4 economistas O BCE prometeu um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa de juros em julho, seu primeiro ajuste para cima em mais de uma década, seguido por movimento potencialmente maior em setembro, à medida que a instituição combate a inflação dolorosamente alta. A inflação na Alemanha desacelerou em junho, mas ainda assim registrou uma alta anual de 8,2%, de uma taxa de 8,7% em maio, informou o Escritório Federal de Estatísticas. Analistas associaram as medidas do governo ao arrefecimento inesperado da inflação em junho, mas alertaram que seus efeitos evaporarão em setembro, quando vencem. Na Espanha, a inflação subiu em junho a 10,2% interanual, seu nível mais alto em 37 anos, segundo uma primeira estimativa divulgada nesta quarta-feira(29) pelo Instituto Nacional de Estadística (INE). A Espanha enfrenta há meses, como muitos países no mundo, um aumento da inflação devido às restrições impostas pela pandemia e também pela guerra na Ucrânia. Para tentar conter a alta dos preços, o governo central de Pedro Sánchez adotou em março um plano de auxílio direto de seis bilhões de euros para lares e empresas, focado principalmente na energia. O pacote foi prorrogado até o final do ano. No último sábado, o governo anunciou um novo plano de auxílio direto, de nove bilhões de euros. Entre as medidas, destacam-se uma ajuda de 200 euros para os trabalhadores autônomos e desempregados e uma redução do IVA da eletricidade - a segunda do ano - de 10% a 5%. Bancos centrais de mais de 40 países aumentaram juros este ano

Há vagas para estágio e para vendedor. Cadastro pode ser realizado pela internet. Sine tem vaga para vendedor Pilar Olivares/Reuters O Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Porto Velho está com 80 vagas abertas nesta quarta-feira (28). Os cargos com mais vagas são os de massagista, serviços gerais e vendedor. Veja a lista abaixo: Consultor comercial - 2 vaga Cozinheira doméstica - 1 Enfermeiro - 1 Ajudante de obras - 1 Caseiro - 1 Vendedor - 6 vagas Auxiliar de loja - 1 Ajudante de instalação - 1 Serralheiro - 1 Ajudante de produção - 1 Adesivador - 1 Moldureiro - 1 Promotor de vendas - 1 Auxiliar administrativo - 1 Recepcionista - 1 Securitário - 1 Angariador de seguros - 1 Auxiliar de dentista - 1 Cozinheiro - 2 Contador - 1 Peixeiro - 1 Churrasqueiro - 1 Açougueiro - 1 Estoquista - 1 Técnico em nutrição - 1 Nutricionista - 1 Saladeira - 1 Auxiliar de logística - 1 Técnico em climatização - 1 Estagiário - 5 Mecânico - 3 Pintor automotivo - 1 Gari - 1 Empregada doméstica - 2 Serviços gerais - 1 Massagista - 20 Designer gráfico - 1 Garçom - 1 Padeiro - 1 Operador de empilhadeira - 1 Encarregador de setor - 1 Confeiteiro - 1 Auxiliar de peixeiro - 1 Auxiliar de açougue - 1 Gestor de RH - 1 Primeiro emprego - 1 Instalador de película de carro - 1 Como se candidatar? Para se candidatar a uma das vagas, o morador precisa realizar um cadastro online e apresentar documentos como carteira de trabalho, registro geral, comprovante de residência e currículo atualizado. Clique aqui e faça o cadastro. Os atendimentos presenciais serão realizados das 07h30 às 13h30 para os que não possuem acesso à internet. O Sine Municipal atende em dois pontos em Porto Velho, sendo: Sine Centro: rua General Osório, nº 81, Centro. Sine Leste: rua Antônio Fraga Moreira, nº 8250, bairro Juscelino Kubitschek Para mais informações, os telefones para contato são: (69) 998473-3411 (WhatsApp) e (69) 3901-3181 e o e-mail: [email protected] Confira as vagas disponíveis Veja outras notícias de Rondônia
Na terça-feira, o principal índice da bolsa fechou em queda de 0,17%, a 100.591 pontos. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta quarta-feira (29), com agentes financeiros monitorando o detalhamento da PEC dos Combustíveis em Brasília, enquanto que no exterior se elevam os temores de recessão global.
Às 15h07, o indicador recuava 0,66%, a 99.911 pontos. Veja mais cotações.
Já o dólar opera em queda.
Na terça-feira, a Bolsa fechou em queda de 0,17%, a 100.591 pontos. Com o resultado, passou a acumular queda de 9,66% no mês e de 4,04% no ano.
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Troca de comando dificilmente levaria a nova política de preços, dizem analistas
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Pesquisa aponta que 4 em cada 10 brasileiros tinham contas em atraso em maio de 2022
O que está mexendo com os mercados?
Lá fora, as bolsas dos EUA recuavam, depois que várias autoridades defenderam aumentos mais rápidos dos juros para conter a inflação, com uma série de dados recentes pintando um quadro complicado para a economia.
Os preços do petróleo eram negociados em alta, com o barril do Brent voltando a ser negociado perto de US$ 120.
No Brasil, o foco continuava sobre a tramitação da PEC dos Combustíveis no Congresso, que recentemente reacendeu temores fiscais por aumentar os gastos públicos às vésperas das eleições.
O senador Fernando Bezerra Coelho MDB-PE), relator da proposta, anunciou nesta quarta-feira (29) ter abandonado o texto original e informou que recorrerá a outro projeto para propor um pacote social com medidas estimadas em R$ 38,7 bilhões.
O texto da PEC dos Combustíveis previa compensação a estados que desonerassem os combustíveis. A nova proposta de Bezerra prevê ampliar o Auxílio Brasil e conceder um "voucher" a caminhoneiros.
Na agenda de indicadores, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,59% em junho, abaixo do esperado, desacelerando para 10,70% no acumulado em 12 meses. A confiança do comércio avançou a atingiu o maior nível desde agosto de 2021. Já a confiança de serviços tem 4ª alta mensal, mas perdeu força.